A Reserva Federal (FED) porta-voz: Powell inicia cortes de taxa "gestão de risco", opiniões internas severamente divididas

A Reserva Federal (FED) anunciou uma redução da Taxa de juros em 25 pontos de base no dia 18 de setembro, reduzindo a taxa dos fundos federais de 4,25%-4,50% para 4,00%-4,25%, de acordo com as expectativas do mercado. No entanto, por trás dessa decisão aparentemente tranquila, esconde-se uma enorme divergência interna dentro da A Reserva Federal (FED) sobre a direção futura da política monetária, bem como a pressão política sem precedentes enfrentada pelo presidente Powell.

"Taxa de juros" de gestão de risco: Powell inicia cautelosamente o ciclo de afrouxamento

O presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, afirmou em uma coletiva de imprensa que a recente redução da taxa de juros pode ser vista como uma medida de "gestão de riscos", e enfatizou que a redução de 50 pontos de base não teve amplo apoio. Ele deixou claro que "não é necessário ajustar a taxa de juros rapidamente", sugerindo que a Reserva Federal (FED) não entrará em um ciclo contínuo de grandes cortes nas taxas. Essa declaração levou a uma reação intensa do mercado, com os três principais índices de ações dos EUA subindo rapidamente antes de uma queda acentuada, enquanto o índice do dólar experimentou uma grande volatilidade, mudando de queda para alta.

O jornalista do Wall Street Journal, Nick Timiraos, conhecido como "porta-voz da Reserva Federal", analisou em artigo que a decisão de cortar taxas foi baseada principalmente em um julgamento: a recente fraqueza no mercado de trabalho superou as pressões inflacionárias repetidas. Powell mencionou "riscos de queda" seis vezes na coletiva de imprensa e afirmou que "os riscos de queda agora se tornaram uma realidade", marcando uma mudança clara no foco da Reserva Federal.

Divisões internas aumentam: existe uma enorme incerteza sobre o caminho futuro de cortes nas taxas de juros

O mais recente gráfico de pontos de taxa de juros divulgado mostra que a expectativa mediana dos funcionários da Reserva Federal (FED) é que haverá mais duas reduções da taxa de juros este ano (cada uma de 25 pontos de base), uma a mais do que a previsão de junho deste ano. No entanto, essa previsão oculta uma enorme divergência interna:

· Entre os 19 oficiais presentes, 7 preveem que não haverá mais cortes nas taxas de juros este ano.

· 2 pessoas apenas suportam uma nova descida

· Apenas pouco mais da metade dos oficiais apoia mais duas reduções da taxa de juros este ano

Esta divergência reflete o complexo ambiente econômico que a Reserva Federal (FED) enfrenta:

· Os dados do mercado de trabalho mostram uma clara fraqueza: nos três meses até agosto, as oportunidades de emprego aumentaram em média apenas 29 mil por mês, muito abaixo das 150 mil relatadas em julho.

· A inflação, no entanto, teve um aumento: a taxa de inflação subjacente em julho subiu para 2,9%, superior aos 2,6% de abril.

· A incerteza trazida pela política tarifária: a expansão da política tarifária pelo governo Trump pode aumentar os preços, enquanto inibe as contratações.

Desafios sem precedentes de pressão política e independência

A decisão de redução da taxa de juros foi tomada em um contexto de pressão política sem precedentes enfrentado pela A Reserva Federal (FED). Powell enfatizou especialmente na conferência de imprensa que "A Reserva Federal (FED) está firmemente comprometida em manter sua independência" e afirmou que "atualmente não vemos os participantes do mercado considerando os riscos à independência da A Reserva Federal (FED)".

Esta declaração está intimamente relacionada com alguns eventos recentes:

· O presidente Trump tem criticado há muito tempo Powell por não querer baixar as taxas de juros

· O conselheiro da Casa Branca, Stephen Miller, foi recentemente confirmado como diretor da Reserva Federal (FED) e votou a favor de um corte nas taxas de juros de 50 pontos de base nesta reunião.

· Trump tentou demitir a conselheira da Reserva Federal (FED) Lisa Cook, sendo esta a primeira vez na história que uma ação de destituição desse tipo é desencadeada por suspeitas de violações de hipoteca.

O economista Donald Cohen comentou: "Mesmo deixando de lado os fatores políticos, esta é uma situação difícil e complexa." Ele apontou que, embora alguns preços de produtos afetados pelas tarifas tenham aumentado, os oficiais do banco central podem considerá-los como um "evento único" e ignorá-los, mas a inflação no setor de serviços "é mais difícil de enxergar, portanto há razões para manter a cautela em relação à velocidade de redução das taxas de juros."

Com as contínuas mudanças nos dados econômicos e a incerteza do ambiente político, a direção futura da política monetária da Reserva Federal (FED) enfrentará mais desafios e controvérsias. Os participantes do mercado devem acompanhar de perto as mudanças nos dados do mercado de trabalho e nos indicadores de inflação para prever a próxima ação da Reserva Federal (FED).

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