Exclusivo | Luta interna pelo controlo da gestão explode na Liangqu Technology, dois grandes fundadores acusam-se mutuamente de desviar ativos no valor de centenas de milhões
Empresa fintech taiwanesa “Quantrend Technology” envolvida recentemente numa grave disputa pelo controlo da gestão. Os dois cofundadores, Chen Taiyuan e Hsu Ching-Teng, emitiram ontem (dia 3) comunicados separados, nos quais se acusam mutuamente de forma acesa relativamente à situação financeira da empresa, ao destino de fundos no valor de mil milhões de dólares de Taiwan, bem como quanto à responsabilidade pela gestão. Ambas as partes confirmaram que o caso já entrou em processo judicial — antigos parceiros de negócio encontram-se agora nos tribunais.
(Casas de banho masculinas cheias, esconde-se nas femininas? Rouba sofás e águas da empresa? O outrora “género do empreendedorismo” Chen Taiyuan envolvido em apropriação indevida, assédio sexual e outros comportamentos absurdos)
Destino de fundos milionários da Quantrend Technology permanece um mistério
O ponto de ignição da disputa prende-se com uma transferência de ativos da empresa no valor superior a mil milhões de dólares de Taiwan.
Chen Taiyuan, fundador e supervisor da Quantrend Technology, afirmou no comunicado que, ao cumprir as funções de supervisor e proceder à verificação de contas em outubro deste ano, descobriu “transferências anómalas” em depósitos bancários, ativos em criptomoedas e fundos no estrangeiro geridos pelo então Diretor-Geral Hsu Ching-Teng, com um valor estimado superior a mil milhões. Chen acusou Hsu de, perante dúvidas sobre o fluxo de capitais, recusar-se até agora a dar explicações, motivo pelo qual apresentou, em representação da empresa, queixa-crime por “apropriação indevida de ativos”, “abuso de confiança” e “violação da lei de combate ao branqueamento de capitais”.
Em resposta, Hsu Ching-Teng publicou um comunicado a rejeitar categoricamente as acusações. Sublinha que todas as operações financeiras e em criptomoedas durante o seu mandato seguiram os procedimentos e autorizações da empresa, com registos internos completos de aprovação e transação, negando qualquer “desfalque”. Hsu contra-ataca ainda, afirmando que, durante o período em que a empresa atravessou dificuldades financeiras, não só não retirou qualquer quantia, como ainda emprestou à empresa, do seu próprio bolso, mais de mil milhões, estando na posse dos respetivos contratos de empréstimo e comprovativos de transferência, considerando-se o “maior credor” da empresa.
Acusações mútuas de ilegalidades: Ministério Público e polícia investigam
Para além da disputa financeira, ambas as partes tentam atribuir ao outro responsabilidades legais.
Chen Taiyuan, através do seu advogado, salientou que, relativamente às acusações de irregularidades financeiras, já colaborou ativamente com as autoridades para esclarecimento, frisando que os ativos em questão permanecem em nome da Quantrend Technology e que não retirou quaisquer fundos, tendo sido autorizado a sair após prestar esclarecimentos. Chen considera que as recentes notícias negativas na comunicação social são uma tentativa de terceiros de desviar as atenções após o incidente, numa manobra retaliatória.
Por sua vez, Hsu Ching-Teng acusa Chen Taiyuan de ser o verdadeiro responsável pela apropriação indevida de ativos da empresa. No seu comunicado, Hsu critica Chen por, enquanto supervisor, alegadamente agir em proveito próprio, revelando que as autoridades judiciais já investigaram o caso, tendo levado a cabo buscas na residência de Chen Taiyuan e noutros locais relevantes, apreendendo provas. Hsu afirma ainda que as acusações infundadas de Chen têm como objetivo desviar as atenções e sacudir responsabilidades.
Salários em atraso e disputa sobre responsabilidade de gestão na Quantrend Technology
No plano da gestão da empresa, as narrativas também divergem.
Hsu Ching-Teng acusa Chen Taiyuan de, em períodos difíceis para a empresa, ter negligenciado as suas responsabilidades e ignorado os direitos dos trabalhadores, chegando mesmo a recusar responder quando questionado sobre salários; Hsu afirma que, mesmo após a cessação das operações da empresa, fez todos os esforços para coordenar o pagamento de salários e resolver os assuntos pendentes.
Chen Taiyuan, por seu lado, alerta os investidores, apontando que Hsu Ching-Teng continuou a angariar fundos mesmo após o incidente, apelando ao público e às partes interessadas para avaliarem cuidadosamente os riscos e não confiarem cegamente em promessas de investimento, a fim de evitar prejuízos.
Segundo relatos de funcionários, Chen Taiyuan teve vários episódios de descontrolo emocional, linguagem imprópria e manipulação emocional ao lidar com o caso, tendo-se tornado uma situação de muitos contra um, sendo os salários em atraso fonte de grande descontentamento entre os trabalhadores.
Caso segue para tribunal
Ambas as partes afirmam ter preservado todas as provas relevantes (incluindo livros de contabilidade, extratos bancários, registos de criptomoedas, etc.) que já foram entregues às autoridades judiciais. O lado de Chen Taiyuan sublinha que irá responsabilizar quem divulgar notícias falsas; o lado de Hsu Ching-Teng afirma reservar o direito de ação judicial e apela aos meios de comunicação para se cingirem à verificação dos factos.
Nesta tempestade interna de uma empresa tecnológica, resta saber se se trata da denúncia de irregularidades por parte do supervisor ou de um conflito de interesses entre elementos da gestão. A verdade aguarda esclarecimento por parte das autoridades judiciais.
Este artigo Exclusivo | Quantrend Technology em disputa interna pelo controlo da empresa, dois fundadores acusam-se mutuamente de desviar ativos milionários apareceu primeiro em ABMedia.
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Empresa fintech taiwanesa “Quantrend Technology” envolvida recentemente numa grave disputa pelo controlo da gestão. Os dois cofundadores, Chen Taiyuan e Hsu Ching-Teng, emitiram ontem (dia 3) comunicados separados, nos quais se acusam mutuamente de forma acesa relativamente à situação financeira da empresa, ao destino de fundos no valor de mil milhões de dólares de Taiwan, bem como quanto à responsabilidade pela gestão. Ambas as partes confirmaram que o caso já entrou em processo judicial — antigos parceiros de negócio encontram-se agora nos tribunais.
(Casas de banho masculinas cheias, esconde-se nas femininas? Rouba sofás e águas da empresa? O outrora “género do empreendedorismo” Chen Taiyuan envolvido em apropriação indevida, assédio sexual e outros comportamentos absurdos)
Destino de fundos milionários da Quantrend Technology permanece um mistério
O ponto de ignição da disputa prende-se com uma transferência de ativos da empresa no valor superior a mil milhões de dólares de Taiwan.
Chen Taiyuan, fundador e supervisor da Quantrend Technology, afirmou no comunicado que, ao cumprir as funções de supervisor e proceder à verificação de contas em outubro deste ano, descobriu “transferências anómalas” em depósitos bancários, ativos em criptomoedas e fundos no estrangeiro geridos pelo então Diretor-Geral Hsu Ching-Teng, com um valor estimado superior a mil milhões. Chen acusou Hsu de, perante dúvidas sobre o fluxo de capitais, recusar-se até agora a dar explicações, motivo pelo qual apresentou, em representação da empresa, queixa-crime por “apropriação indevida de ativos”, “abuso de confiança” e “violação da lei de combate ao branqueamento de capitais”.
Em resposta, Hsu Ching-Teng publicou um comunicado a rejeitar categoricamente as acusações. Sublinha que todas as operações financeiras e em criptomoedas durante o seu mandato seguiram os procedimentos e autorizações da empresa, com registos internos completos de aprovação e transação, negando qualquer “desfalque”. Hsu contra-ataca ainda, afirmando que, durante o período em que a empresa atravessou dificuldades financeiras, não só não retirou qualquer quantia, como ainda emprestou à empresa, do seu próprio bolso, mais de mil milhões, estando na posse dos respetivos contratos de empréstimo e comprovativos de transferência, considerando-se o “maior credor” da empresa.
Acusações mútuas de ilegalidades: Ministério Público e polícia investigam
Para além da disputa financeira, ambas as partes tentam atribuir ao outro responsabilidades legais.
Chen Taiyuan, através do seu advogado, salientou que, relativamente às acusações de irregularidades financeiras, já colaborou ativamente com as autoridades para esclarecimento, frisando que os ativos em questão permanecem em nome da Quantrend Technology e que não retirou quaisquer fundos, tendo sido autorizado a sair após prestar esclarecimentos. Chen considera que as recentes notícias negativas na comunicação social são uma tentativa de terceiros de desviar as atenções após o incidente, numa manobra retaliatória.
Por sua vez, Hsu Ching-Teng acusa Chen Taiyuan de ser o verdadeiro responsável pela apropriação indevida de ativos da empresa. No seu comunicado, Hsu critica Chen por, enquanto supervisor, alegadamente agir em proveito próprio, revelando que as autoridades judiciais já investigaram o caso, tendo levado a cabo buscas na residência de Chen Taiyuan e noutros locais relevantes, apreendendo provas. Hsu afirma ainda que as acusações infundadas de Chen têm como objetivo desviar as atenções e sacudir responsabilidades.
Salários em atraso e disputa sobre responsabilidade de gestão na Quantrend Technology
No plano da gestão da empresa, as narrativas também divergem.
Hsu Ching-Teng acusa Chen Taiyuan de, em períodos difíceis para a empresa, ter negligenciado as suas responsabilidades e ignorado os direitos dos trabalhadores, chegando mesmo a recusar responder quando questionado sobre salários; Hsu afirma que, mesmo após a cessação das operações da empresa, fez todos os esforços para coordenar o pagamento de salários e resolver os assuntos pendentes.
Chen Taiyuan, por seu lado, alerta os investidores, apontando que Hsu Ching-Teng continuou a angariar fundos mesmo após o incidente, apelando ao público e às partes interessadas para avaliarem cuidadosamente os riscos e não confiarem cegamente em promessas de investimento, a fim de evitar prejuízos.
Segundo relatos de funcionários, Chen Taiyuan teve vários episódios de descontrolo emocional, linguagem imprópria e manipulação emocional ao lidar com o caso, tendo-se tornado uma situação de muitos contra um, sendo os salários em atraso fonte de grande descontentamento entre os trabalhadores.
Caso segue para tribunal
Ambas as partes afirmam ter preservado todas as provas relevantes (incluindo livros de contabilidade, extratos bancários, registos de criptomoedas, etc.) que já foram entregues às autoridades judiciais. O lado de Chen Taiyuan sublinha que irá responsabilizar quem divulgar notícias falsas; o lado de Hsu Ching-Teng afirma reservar o direito de ação judicial e apela aos meios de comunicação para se cingirem à verificação dos factos.
Nesta tempestade interna de uma empresa tecnológica, resta saber se se trata da denúncia de irregularidades por parte do supervisor ou de um conflito de interesses entre elementos da gestão. A verdade aguarda esclarecimento por parte das autoridades judiciais.
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