A China vende a descoberto os títulos americanos, empreendendo um grande esforço para acumular ouro e euros

De acordo com os dados do Departamento do Tesouro dos E.U.A., a China vendeu 25,7 bilhões USD em títulos no mês de julho, reduzindo sua participação total para 730,7 bilhões USD – o nível mais baixo desde janeiro de 2009 e uma queda de 45% em relação ao recorde de 1,32 trilhões USD em novembro de 2013.

Os especialistas afirmam que Pequim pode estar a diversificar as reservas em moeda estrangeira para obrigações europeias, euro, libra esterlina e francos suíços. Ao mesmo tempo, a Bloomberg revela que o PBOC está a flexibilizar os procedimentos de importação de ouro, prolongando a validade das licenças para 9 meses e eliminando o limite de utilizações, com o objetivo de impulsionar o fluxo de metais preciosos.

Os analistas afirmam que a acumulação rápida de ouro pela China é uma forma de proteger-se contra a desvalorização do yuan e de proteger os ativos da população.