A discussão entre Web3 e Web2 está a dominar o cenário, mas questões-chave estão a ser ignoradas. A verdadeira inovação não reside em velocidades de carregamento mais rápidas ou navegação otimizada — essas são apenas melhorias superficiais.

A verdadeira revolução está em redefinir a forma como a internet existe. A nova geração de experiências de rede descentralizadas não é apenas clicar num site, mas ser convidado a entrar num espaço real. Imagine um fluxo de informação não impulsionado por algoritmos a disputar a sua atenção, sem inúmeras abas a interromper, cada interação sendo significativa.

Essa é a verdadeira promessa do Web3: a transição de um consumo passivo para uma participação ativa. Os utilizadores deixam de ser produtos de dados para se tornarem os verdadeiros donos do ecossistema. Em poucas palavras, é a evolução da internet de uma dimensão plana para uma tridimensional, de uma competição para uma colaboração.