Este ano, o mercado dourado tem sido verdadeiramente louco — o ouro subiu 65%, enquanto a prata mais do que duplicou, atingindo níveis nunca antes vistos desde o início dos anos 80. Parecia que esta onda de alta ia atingir o céu, mas na segunda-feira houve uma travagem brusca: os futuros de prata caíram 8% e o ouro também caiu 5%.
A origem desta queda abrupta aponta para a CME (Chicago Mercantile Exchange). Na sexta-feira, a CME anunciou repentinamente que iria aumentar a margem de garantia para as negociações de metais preciosos — basicamente, queriam que os traders depositassem mais dinheiro para manter as posições, alegando que era para prevenir riscos de não entrega no vencimento dos contratos.
Esta estratégia é uma tática clássica das bolsas de valores. Quando um ativo sobe demasiado ou há uma negociação excessivamente aquecida, a bolsa costuma aumentar os requisitos de margem para "esfriar" o mercado. Por um lado, é uma medida de gestão de risco, e por outro, uma forma eficaz de conter a especulação. O resultado é evidente — os fundos alavancados que entraram no mercado são forçados a sair, seja adicionando mais garantias ou vendendo posições para cortar perdas.
Por que a prata conseguiu subir tanto este ano? Uma das razões principais é a descoordenação entre oferta e procura. A capacidade de produção das minas não acompanha o crescimento da demanda, enquanto setores como painéis solares e centros de dados estão acumulando estoques de forma frenética. Além disso, uma grande quantidade de fundos especulativos entrou no mercado, empurrando os preços para níveis astronômicos.
De certa forma, esta queda também pode ser vista como uma correção de mercado. Ativos que sobem demais acabam por enfrentar o contrapeso das bolsas, e esta "travagem" serve de lição para os futuros investidores: a gestão de risco das bolsas é sempre o pilar fundamental.
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PseudoIntellectual
· 10h atrás
A alavancagem foi mais uma vez cortada, esta jogada da CME foi realmente genial
Depois de o prata duplicar, ainda quer continuar a montar? As exchanges já estão com fome
É por isso que eu nunca toco em futuros, o controle de risco sempre vence
Quando a margem é aumentada, quantas pessoas explodem e choram
A descoordenação entre oferta e procura foi bem explicada, mas, para ser honesto, ainda há muitas pessoas gananciosas
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GasDevourer
· 10h atrás
Os traders de alavancagem foram mais uma vez apanhados, esta jogada da CME foi brutal
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LeekCutter
· 10h atrás
Outra vez essa história? Quando sobe, a exchange finge que está morta; quando cai, começa a falar em gestão de risco, estou a rir à vontade.
A jogada da CME é uma forma disfarçada de cortar os lucros, usando a margem como pretexto para prevenir riscos, na verdade é uma liquidação forçada para fazer uma comissão.
Quem não fica com inveja de o prata duplicar? Só depende de quem consegue manter o leverage até o final.
Desajuste entre oferta e procura + especulação desenfreada, essa receita funciona sempre, e no final somos nós os últimos a assumir a responsabilidade.
Mesmo com uma alta de 65%, o ouro também precisa ser vendido? É só a exchange dizer que sim.
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DAOdreamer
· 11h atrás
Mais uma vez, esse velho truque das exchanges: ou é controle de risco ou é cortar os lucros dos investidores
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MidnightGenesis
· 11h atrás
Uma descoberta interessante na vigilância noturna — o momento do ajuste de margem da CME é demasiado conveniente, e é importante notar que a diferença de tempo entre sexta-feira e segunda-feira captura perfeitamente a maior parte da janela de reação do retalho.
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FastLeaver
· 11h atrás
A jogada da CME foi realmente forte, os traders com alavancagem vão ter que cortar perdas novamente, essa é a consequência que a bolsa quer alcançar
Este ano, o mercado dourado tem sido verdadeiramente louco — o ouro subiu 65%, enquanto a prata mais do que duplicou, atingindo níveis nunca antes vistos desde o início dos anos 80. Parecia que esta onda de alta ia atingir o céu, mas na segunda-feira houve uma travagem brusca: os futuros de prata caíram 8% e o ouro também caiu 5%.
A origem desta queda abrupta aponta para a CME (Chicago Mercantile Exchange). Na sexta-feira, a CME anunciou repentinamente que iria aumentar a margem de garantia para as negociações de metais preciosos — basicamente, queriam que os traders depositassem mais dinheiro para manter as posições, alegando que era para prevenir riscos de não entrega no vencimento dos contratos.
Esta estratégia é uma tática clássica das bolsas de valores. Quando um ativo sobe demasiado ou há uma negociação excessivamente aquecida, a bolsa costuma aumentar os requisitos de margem para "esfriar" o mercado. Por um lado, é uma medida de gestão de risco, e por outro, uma forma eficaz de conter a especulação. O resultado é evidente — os fundos alavancados que entraram no mercado são forçados a sair, seja adicionando mais garantias ou vendendo posições para cortar perdas.
Por que a prata conseguiu subir tanto este ano? Uma das razões principais é a descoordenação entre oferta e procura. A capacidade de produção das minas não acompanha o crescimento da demanda, enquanto setores como painéis solares e centros de dados estão acumulando estoques de forma frenética. Além disso, uma grande quantidade de fundos especulativos entrou no mercado, empurrando os preços para níveis astronômicos.
De certa forma, esta queda também pode ser vista como uma correção de mercado. Ativos que sobem demais acabam por enfrentar o contrapeso das bolsas, e esta "travagem" serve de lição para os futuros investidores: a gestão de risco das bolsas é sempre o pilar fundamental.