Sobre o tema Bitcoin, o círculo nunca fica sem discussões. Desde o seu lançamento em 2009, este maior ativo criptográfico já passou por várias rodadas de volatilidade extrema. Recentemente, o BTC disparou de perto de $40.000 no início do ano para $88,59K, e muitas pessoas perguntam: isso é um sinal de que a próxima fase de alta está chegando?
Lógica subjacente ao ciclo de mercado de alta: por que o BTC sempre sobe e depois cai?
Você pode ter notado um padrão: as oscilações do Bitcoin não são aleatórias, mas seguem uma lógica.
O evento de halving é o motor principal. O Bitcoin passa por um “halving” aproximadamente a cada quatro anos — a recompensa pela mineração é reduzida pela metade, o que diminui diretamente a oferta de novas moedas. Dados históricos mostram que, após cada halving, ocorre uma fase de valorização:
Após o halving de 2012: aumento de cerca de 5.200%
Após o halving de 2016: aumento de cerca de 315%
Após o halving de 2020: aumento de cerca de 230%
O quarto halving em abril de 2024 não foi exceção, e o preço subiu de $40.000 até atingir níveis mais altos
Isso não é coincidência, mas sim a economia da oferta em ação — menos moedas disponíveis, demanda estável ou crescente, o preço naturalmente sobe.
2013-2017-2021: pontos em comum e diferenças entre três ciclos de alta
Primeira consagração (2013)
Em 2013, o Bitcoin ainda era bastante “primário”. O preço subiu de $145 em maio para quase $1.200 em dezembro, um aumento de 730%. Nesse período:
Impulso: primeiros adotantes entrando, crise bancária em Chipre gerando demanda por refúgio
Obstáculo: o hack na Mt. Gox destruiu a confiança do mercado, levando o preço a cair abaixo de $300 em 2014
Lição principal: infraestrutura precária facilita eventos black swan.
Segunda explosão (2017)
2017 foi a festa dos investidores de varejo. O preço subiu de $1.000 para $20.000, um aumento de 1.900%. Na época:
Impulso: boom de ICOs atraindo novos investidores, exchanges e carteiras se popularizando, mídia promovendo
De pico a queda: em 2018, caiu para $3.200, uma queda de 84%
Este ciclo ensinou ao mercado que movimentos impulsionados por FOMO de varejo vêm rápido e vão embora também rápido.
Terceiro ciclo de maturidade (2020-2021)
Diferente dos anteriores. O preço subiu de $8.000 em janeiro de 2020 para $64.000 em abril de 2021, um aumento de 700%. A diferença está em:
Impulso: grandes empresas como MicroStrategy, Tesla comprando; PayPal e contratos futuros de Bitcoin lançados; entrada massiva de fundos institucionais
Nova narrativa: “ouro digital”, ferramenta contra a inflação
Em julho de 2021, caiu brevemente para $30.000, mas se recuperou. Isso mostra que o “stickiness” dos investidores institucionais é maior do que o dos varejistas.
2024-2025: novas estratégias na era dos ETFs
A situação atual é a mais diferente de todas.
Em janeiro, a SEC dos EUA aprovou oficialmente um ETF de Bitcoin à vista — isso significa que fundos de pensão, gestores de fundos e grandes investidores tradicionais podem comprar BTC diretamente, sem se preocupar com chaves privadas ou carteiras frias. E os resultados?
Fluxo líquido para ETFs ultrapassou $2.8 bilhões (até novembro)
Apenas o IBIT da BlackRock detém 467.000 BTC
Dados on-chain mostram que instituições continuam comprando incessantemente
Ao mesmo tempo:
MicroStrategy e outras empresas listadas continuam adquirindo moedas
O halving de abril ocorreu como previsto
Expectativas positivas para políticas favoráveis (pró-criptomoedas)
Proposta de lei nos EUA para que o Departamento do Tesouro adquira 1 milhão de BTC em 5 anos
Esses fatores combinados fizeram o preço disparar até $88,59K desde o início do ano. Alguns analistas até preveem que pode ultrapassar $100K.
Mas isso não é isento de riscos.
Lista de riscos do atual ciclo de alta
1. Oscilações em níveis elevados são normais
O BTC de hoje não é mais uma história de 0 a 1, mas de otimização e maturidade. Após atingir certos patamares, investidores de varejo realizam lucros, causando correções frequentes. Uma variação de $89,57K para $86,89K em 24 horas é normal.
2. Entrada de instituições NÃO garante alta eterna
O ETF trouxe grandes fundos, mas também aumentou o número de traders de curto prazo. Se o sentimento mudar, esses fundos podem sair rapidamente.
3. Regulamentação ainda está em evolução
Embora os EUA tenham aprovado o ETF, a postura global em relação às criptomoedas ainda é diversa. Uma mudança de política em qualquer grande país pode gerar volatilidade intensa.
4. Impacto macroeconômico
Variações nas taxas de juros, dados de inflação, risco de recessão — tudo isso pode desviar recursos dos investidores.
5. Pressão competitiva
ETH, SOL e outras blockchains também estão avançando, podendo tirar o protagonismo do Bitcoin.
Como os investidores devem agir?
Primeira etapa: entender seus objetivos
Você busca investimento de longo prazo (por exemplo, mais de 5 anos) ou trading de curto prazo?
Investidores de longo prazo: observam ciclos de halving e adoção institucional, devendo fazer compras parceladas, não investir tudo de uma vez
Traders de curto prazo: precisam acompanhar de perto indicadores técnicos (RSI, médias móveis) e dados on-chain, além de definir stops
Segunda etapa: escolher uma exchange confiável
Segurança em primeiro lugar. Verifique se a exchange possui:
Autenticação de dois fatores (2FA)
Fundos em cold storage
Auditorias de segurança periódicas
Liquidez suficiente
Terceira etapa: gerenciar bem o capital
Evite usar alavancagem (a menos que seja um trader profissional)
Armazene moedas de longo prazo em hardware wallets
Invista apenas o que pode perder
Diversifique riscos, não invista tudo em Bitcoin
Quarta etapa: continuar aprendendo
Acompanhe:
Atualizações técnicas da rede Bitcoin (como propostas OP_CAT)
Notícias regulatórias (mudanças de postura dos países)
Dados on-chain (movimentação de baleias, saídas/entradas de exchanges)
Indicadores macroeconômicos
Quinta etapa: preparação mental
Este ponto é o mais negligenciado. A volatilidade do BTC provoca emoções extremas de ganância e medo. Lembre-se:
Quando atingir $100K, não se empolgue, isso não garante continuidade
Quando cair para $60K, não entre em pânico, historicamente sempre se recupera
Siga seu plano e não se deixe levar pelo sentimento do mercado
Quando virá o próximo ciclo de alta de verdade?
Sinceramente, ninguém consegue prever com precisão. Mas alguns sinais merecem atenção:
Curto prazo (próximos 3-6 meses):
Continuidade de fluxo positivo nos ETFs?
As promessas de Trump se concretizam?
Novas políticas favoráveis ao final do ano?
Médio prazo (1-2 anos):
Próximo halving por volta de 2028
Novamente, um choque de oferta
Quanto os fundos institucionais terão acumulado até lá?
Longo prazo (mais de 5 anos):
Bitcoin se tornará reserva estratégica de algum país?
Layer 2 e Lightning resolverão problemas de escalabilidade?
A desvalorização das moedas fiduciárias aumentará a demanda por BTC como ativo de refúgio?
Por fim
O ciclo de alta do Bitcoin não surge do nada, mas é resultado de fatores como escassez de oferta, reconhecimento institucional e políticas amigáveis. Em 2024-2025, esse ciclo está mais “maduro” — não é mais uma jogada de especulação ou FOMO, mas um mercado com participação de grandes fundos.
Porém, maturidade não significa estabilidade. A história mostra que cada ciclo de alta é seguido por ajustes e até mercados de baixa. O importante é:
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Do ciclo histórico: o mercado em alta do Bitcoin está realmente a chegar?
Sobre o tema Bitcoin, o círculo nunca fica sem discussões. Desde o seu lançamento em 2009, este maior ativo criptográfico já passou por várias rodadas de volatilidade extrema. Recentemente, o BTC disparou de perto de $40.000 no início do ano para $88,59K, e muitas pessoas perguntam: isso é um sinal de que a próxima fase de alta está chegando?
Lógica subjacente ao ciclo de mercado de alta: por que o BTC sempre sobe e depois cai?
Você pode ter notado um padrão: as oscilações do Bitcoin não são aleatórias, mas seguem uma lógica.
O evento de halving é o motor principal. O Bitcoin passa por um “halving” aproximadamente a cada quatro anos — a recompensa pela mineração é reduzida pela metade, o que diminui diretamente a oferta de novas moedas. Dados históricos mostram que, após cada halving, ocorre uma fase de valorização:
Isso não é coincidência, mas sim a economia da oferta em ação — menos moedas disponíveis, demanda estável ou crescente, o preço naturalmente sobe.
2013-2017-2021: pontos em comum e diferenças entre três ciclos de alta
Primeira consagração (2013)
Em 2013, o Bitcoin ainda era bastante “primário”. O preço subiu de $145 em maio para quase $1.200 em dezembro, um aumento de 730%. Nesse período:
Lição principal: infraestrutura precária facilita eventos black swan.
Segunda explosão (2017)
2017 foi a festa dos investidores de varejo. O preço subiu de $1.000 para $20.000, um aumento de 1.900%. Na época:
Este ciclo ensinou ao mercado que movimentos impulsionados por FOMO de varejo vêm rápido e vão embora também rápido.
Terceiro ciclo de maturidade (2020-2021)
Diferente dos anteriores. O preço subiu de $8.000 em janeiro de 2020 para $64.000 em abril de 2021, um aumento de 700%. A diferença está em:
Em julho de 2021, caiu brevemente para $30.000, mas se recuperou. Isso mostra que o “stickiness” dos investidores institucionais é maior do que o dos varejistas.
2024-2025: novas estratégias na era dos ETFs
A situação atual é a mais diferente de todas.
Em janeiro, a SEC dos EUA aprovou oficialmente um ETF de Bitcoin à vista — isso significa que fundos de pensão, gestores de fundos e grandes investidores tradicionais podem comprar BTC diretamente, sem se preocupar com chaves privadas ou carteiras frias. E os resultados?
Ao mesmo tempo:
Esses fatores combinados fizeram o preço disparar até $88,59K desde o início do ano. Alguns analistas até preveem que pode ultrapassar $100K.
Mas isso não é isento de riscos.
Lista de riscos do atual ciclo de alta
1. Oscilações em níveis elevados são normais
O BTC de hoje não é mais uma história de 0 a 1, mas de otimização e maturidade. Após atingir certos patamares, investidores de varejo realizam lucros, causando correções frequentes. Uma variação de $89,57K para $86,89K em 24 horas é normal.
2. Entrada de instituições NÃO garante alta eterna
O ETF trouxe grandes fundos, mas também aumentou o número de traders de curto prazo. Se o sentimento mudar, esses fundos podem sair rapidamente.
3. Regulamentação ainda está em evolução
Embora os EUA tenham aprovado o ETF, a postura global em relação às criptomoedas ainda é diversa. Uma mudança de política em qualquer grande país pode gerar volatilidade intensa.
4. Impacto macroeconômico
Variações nas taxas de juros, dados de inflação, risco de recessão — tudo isso pode desviar recursos dos investidores.
5. Pressão competitiva
ETH, SOL e outras blockchains também estão avançando, podendo tirar o protagonismo do Bitcoin.
Como os investidores devem agir?
Primeira etapa: entender seus objetivos
Você busca investimento de longo prazo (por exemplo, mais de 5 anos) ou trading de curto prazo?
Segunda etapa: escolher uma exchange confiável
Segurança em primeiro lugar. Verifique se a exchange possui:
Terceira etapa: gerenciar bem o capital
Quarta etapa: continuar aprendendo
Acompanhe:
Quinta etapa: preparação mental
Este ponto é o mais negligenciado. A volatilidade do BTC provoca emoções extremas de ganância e medo. Lembre-se:
Quando virá o próximo ciclo de alta de verdade?
Sinceramente, ninguém consegue prever com precisão. Mas alguns sinais merecem atenção:
Curto prazo (próximos 3-6 meses):
Médio prazo (1-2 anos):
Longo prazo (mais de 5 anos):
Por fim
O ciclo de alta do Bitcoin não surge do nada, mas é resultado de fatores como escassez de oferta, reconhecimento institucional e políticas amigáveis. Em 2024-2025, esse ciclo está mais “maduro” — não é mais uma jogada de especulação ou FOMO, mas um mercado com participação de grandes fundos.
Porém, maturidade não significa estabilidade. A história mostra que cada ciclo de alta é seguido por ajustes e até mercados de baixa. O importante é:
Seja qual for o momento do próximo ciclo de alta, quem estiver preparado de verdade poderá colher os maiores benefícios.