Entrar no mercado: 10 aspetos que os investidores devem conhecer ao participar em ações

Quereres ter sucesso ao participar no mercado de ações não basta apenas aprender teoria, é preciso também acumular experiência prática. Os investidores que vieram antes de nós sempre enfatizaram que o mercado é um livro vivo - onde aprendes aquilo que nenhum livro ensina. A seguir estão 10 princípios de ouro que qualquer pessoa que queira investir em ações deve compreender claramente.

1. Definir objetivos e estilo de negociação

Antes de entrar no mercado de ações, a primeira questão que deves responder é: que tipo de investimento queres fazer?

Investimento a longo prazo baseado em análise fundamental, manténs ações de um ano para o outro, de uma década para outra. Este estilo exige que compreendas bem a indústria, as finanças da empresa e o potencial de crescimento a longo prazo.

Investimento a curto prazo enfatiza negociações de alta frequência, acompanhamento de gráficos, análise técnica e psicológico do mercado a cada segundo, minuto. Este estilo é adequado para quem tem tempo para observar o mercado continuamente e consegue suportar a pressão psicológica.

Não há um estilo melhor que o outro - o importante é escolher aquele que se adapta à tua personalidade, capacidade financeira e tempo disponível. Uma vez escolhido, segue-o rigorosamente e evita mudar de estratégia por decisões emocionais momentâneas.

2. Psicologia é o fator decisivo

As pessoas que fracassam no mercado de ações geralmente não o fazem por falta de conhecimento, mas por controlo emocional fraco. Medo e ganância são as duas emoções mais comuns ao investir.

O mercado cai e tu aumentas? A sensação de pânico faz-te querer vender imediatamente para evitar perdas adicionais. O mercado sobe forte e perdes uma oportunidade? A sensação de arrependimento impulsiona-te a FOMO (fear of missing out) e a comprar às pressas no topo. Ambos os casos levam a resultados ruins.

A experiência de investidores experientes mostra que: manter a estabilidade emocional é mais importante do que prever com precisão a tendência do mercado. Planeja-te com antecedência, escreve as tuas regras de negociação num papel e segue-as, mesmo quando as emoções te impulsionam a agir ao contrário.

3. Diversificação é uma estratégia de proteção

Warren Buffett, investidor lendário do século 20, sempre aconselhou: “Não coloques todos os ovos na mesma cesta.” Diversificar a carteira não é para maximizar lucros, mas para minimizar riscos ao máximo.

Ao manteres várias ações de diferentes setores - tecnologia, energia, imobiliário, bancos - o impacto negativo de um setor será compensado pelo bom desempenho de outro. Índices de mercado como S&P 500 ou VN30 são exemplos de carteiras diversificadas.

Também podes diversificar investindo em diferentes tipos de ativos: ações, obrigações, commodities e até criptomoedas. Cada ativo tem seu ciclo próprio e reage de forma diferente às variações econômicas.

4. Escolher ações com base em dados reais

Para investidores de longo prazo, escolher boas ações é fundamental. Nem todas as ações valem a pena manter.

Sinais de ações de qualidade:

  • Baixo endividamento, índice de liquidez (ativos circulantes / passivos circulantes) acima de 1,5
  • Receita e lucro crescentes continuamente por 5 anos (exceto em anos de crise global)
  • Margem de lucro, ROE, ROA aumentando anualmente
  • Distribuição de dividendos regular aos acionistas
  • Equipa de gestão confiável, sem histórico de fraudes ou ocultação de informações

Empresas líderes como Vinamilk, Hòa Phát, Vicostone… não prometem retornos exorbitantes a curto prazo, mas são ativos de proteção dourados quando o mercado sobe. Crescem lentamente, mas de forma estável, reduzem perdas e mantêm valor.

5. Gestão de risco - Regras obrigatórias

Qualquer negociação pode resultar em perda. Quem tem sucesso não é aquele que nunca perde, mas aquele que perde menos.

A ferramenta básica para controlar riscos é a ordem de Stop Loss (parar perda). Quando compras uma ação a 100 unidades, define uma ordem de venda se o preço cair para 90 unidades, desde o momento da compra. Assim, a perda máxima será de 10% - um nível aceitável.

Regra de ouro: Nunca deixar a perda ultrapassar 2% do capital total numa única operação. Se tens $10.000, a perda máxima por operação é de $200. Parece pouco, mas se fizeres 50 operações consecutivas com perdas não controladas, toda a tua conta desaparece.

6. Análise técnica - Ferramenta para identificar pontos de entrada e saída

Se o investimento a longo prazo baseia-se em dados financeiros fundamentais, a negociação a curto prazo baseia-se na análise técnica - leitura de gráficos de preços, indicadores, padrões.

Dois indicadores mais populares:

RSI (Relative Strength Index) - mede a força da tendência. Quando RSI < 30, a ação está a ser vendida em excesso, podendo inverter para alta. Quando RSI > 70, está sobrecomprada, prestes a corrigir para baixo.

Stochastic - indicador de oscilações aleatórias. Quando > 80, o mercado está sobrecomprado. Quando < 20, está sobrevendido. Estes pontos geralmente indicam possíveis inversões de tendência.

No entanto, nenhum indicador é 100% preciso. O investidor deve combinar vários indicadores, confirmar com formação de preços (moldes gráficos) e observar o psicológico do mercado para tomar decisões.

7. Comprar no fundo - Oportunidades e perigos

Comprar ações no fundo (comprar quando o preço está no ponto mais baixo) pode gerar lucros duplos, mas também é a estratégia mais arriscada.

Sinais de fundo do mercado:

  • Preço formando novos fundos, mas os indicadores de momentum (RSI, Stochastic) aumentam - indicando que a pressão de venda está a diminuir
  • Cada fundo mais alto que o anterior - sinal de fraqueza dos vendedores
  • Volume de negociação a aumentar repentinamente - sinal de investidores institucionais a comprar no fundo

Mas atenção: Nunca investe todo o teu capital na compra no fundo. É um jogo de azar. Usa apenas uma pequena parte do teu capital para testar. Além disso, evita comprar ações especulativas ou ações baratas de forma anormal - essas podem cair muito mais ao desvalorizar.

8. Não usar dinheiro emprestado para investir

Este é um erro comum de muitos investidores iniciantes: emprestar dinheiro para investir.

Deves investir apenas com dinheiro que podes perder sem afetar o teu dia a dia. Se emprestares dinheiro, não só corres riscos de mercado, mas também de pagar a dívida, o que pode influenciar as tuas decisões emocionais.

Uma forma mais segura de ampliar os lucros é usar Margin (margem de garantia), se a plataforma suportar. Com margem, tu emprestas da própria corretora, não de uma pessoa ou empresa de empréstimos. O risco de chamada de margem (margin call) é maior, mas pelo menos não estás a dever a alguém.

9. Ajustar a carteira de acordo com a tendência

O mundo muda, as necessidades das pessoas mudam, o mercado de ações também evolui.

Por exemplo: quando a COVID-19 surgiu, as políticas de estímulo econômico fizeram as taxas de juros caírem. O dinheiro ficou mais barato, as pessoas tomaram empréstimos para comprar casas, os preços imobiliários dispararam, as ações do setor imobiliário subiram forte. Mas, quando a inflação voltou, o banco central apertou a política monetária, restringindo os empréstimos imobiliários. A procura por casas diminuiu, as ações do setor também caíram.

Investidores experientes não mantêm posições eternamente, mas sabem quando aumentar ou diminuir a exposição de acordo com as condições do mercado. Mesmo Warren Buffett, embora famoso por investir a longo prazo, ajusta continuamente a carteira do fundo Berkshire em cada relatório.

10. Aprender continuamente - Sem diploma que ensine

O mercado de ações é uma universidade viva. Cada dia de negociação ensina algo novo - até mesmo com os erros próprios.

Investidores experientes sempre reforçam: Pratica antes de usar dinheiro real. A maioria das plataformas oferece contas demo com dinheiro virtual, permitindo negociar sem risco. Usa essa conta para:

  • Treinar análise de gráficos
  • Testar estratégias antes de implementar
  • Acumular experiência e ganhar confiança

Nenhum livro ou curso pode substituir a experiência prática. Começa pequeno, aprende rápido, expande gradualmente.


Resumindo, para ter sucesso ao investir em ações, deves compreender bem a ti mesmo (métas, tolerância ao risco), controlar o psicológico, diversificar a carteira, escolher ações de qualidade, gerir riscos, fazer análise técnica, ajustar estratégias ao mercado, e acima de tudo, aprender continuamente. O mercado de ações não é um jogo de azar, mas uma habilidade que se pode treinar. Paciência, disciplina e estabilidade emocional - essas são as três chaves do sucesso.

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