A região da América Latina enfrenta há muito tempo um ciclo vicioso nos pagamentos transfronteiriços. Quer fazer uma transferência? Precisa passar por taxas de serviço elevadas. O dinheiro chega às mãos do destinatário? Leva pelo menos três a cinco dias, ou até uma a duas semanas. E no meio do caminho, ainda há uma forte perda devido às flutuações cambiais. Cada passo do fluxo de fundos é "comido", e os custos reais para empresas e indivíduos já ultrapassaram as expectativas.

Mas a raiz do problema não está nos canais de pagamento em si. Existem muitas ferramentas de pagamento no mercado, mas o verdadeiro obstáculo está na base — o sistema de liquidação e compensação que permanece fragmentado e improvisado. Cada um usa suas próprias regras, o fluxo de informações é ineficiente, e a produtividade naturalmente não melhora. Para romper esse ciclo vicioso, é preciso, fundamentalmente, integrar e unificar esse sistema.