No dia 9 de dezembro, o governo de Hong Kong iniciou oficialmente uma consulta pública — planeia, a partir de 2028, começar a partilhar automaticamente dados fiscais de transações de criptoativos com outras jurisdições que tenham assinado acordos. Em 2029, a versão atualizada da Norma Comum de Relato internacional será totalmente implementada.
Em termos simples: se comprares ou venderes criptomoedas em Hong Kong e fizeres dinheiro, as autoridades fiscais podem passar a estar de olho em ti, e ainda vão partilhar informações com os serviços fiscais de outros países. Tal como já acontece com o controlo de movimentos bancários, também os ativos digitais vão tornar-se transparentes.
Por que razão Hong Kong está a fazer isto? O secretário para a Fazenda, Christopher Hui, foi bastante claro — é para mostrar à comunidade internacional que Hong Kong está empenhado no combate à evasão fiscal e na promoção da cooperação fiscal. Afinal, para manter o estatuto de centro financeiro internacional, é preciso acompanhar o ritmo da regulação global. Os criptoativos estão a ser integrados no sistema financeiro tradicional e o caminho da conformidade vai tornar-se cada vez mais restrito.
O que muda para nós, utilizadores comuns?
Se só fazes transações locais e declaras tudo corretamente, não há grande motivo para preocupação. Mas se tens estatuto fiscal noutros países ou regiões, deves ter atenção. No futuro, cada transação que realizares em Hong Kong pode ser automaticamente enviada para as autoridades fiscais relevantes desses países. Pensar em esconder ativos em diferentes locais para fugir aos impostos? Esse caminho está praticamente fechado.
O que fazer agora? Primeiro, clarifica qual é o teu estatuto de residente fiscal; segundo, informa-te previamente sobre as políticas fiscais relativas a criptoativos dos países relevantes; terceiro, agir em conformidade é sempre a opção mais segura. Não contes com a sorte — o aperto das regras é uma tendência global.
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Caros, chegou uma grande novidade de Hong Kong!
No dia 9 de dezembro, o governo de Hong Kong iniciou oficialmente uma consulta pública — planeia, a partir de 2028, começar a partilhar automaticamente dados fiscais de transações de criptoativos com outras jurisdições que tenham assinado acordos. Em 2029, a versão atualizada da Norma Comum de Relato internacional será totalmente implementada.
Em termos simples: se comprares ou venderes criptomoedas em Hong Kong e fizeres dinheiro, as autoridades fiscais podem passar a estar de olho em ti, e ainda vão partilhar informações com os serviços fiscais de outros países. Tal como já acontece com o controlo de movimentos bancários, também os ativos digitais vão tornar-se transparentes.
Por que razão Hong Kong está a fazer isto? O secretário para a Fazenda, Christopher Hui, foi bastante claro — é para mostrar à comunidade internacional que Hong Kong está empenhado no combate à evasão fiscal e na promoção da cooperação fiscal. Afinal, para manter o estatuto de centro financeiro internacional, é preciso acompanhar o ritmo da regulação global. Os criptoativos estão a ser integrados no sistema financeiro tradicional e o caminho da conformidade vai tornar-se cada vez mais restrito.
O que muda para nós, utilizadores comuns?
Se só fazes transações locais e declaras tudo corretamente, não há grande motivo para preocupação. Mas se tens estatuto fiscal noutros países ou regiões, deves ter atenção. No futuro, cada transação que realizares em Hong Kong pode ser automaticamente enviada para as autoridades fiscais relevantes desses países. Pensar em esconder ativos em diferentes locais para fugir aos impostos? Esse caminho está praticamente fechado.
O que fazer agora? Primeiro, clarifica qual é o teu estatuto de residente fiscal; segundo, informa-te previamente sobre as políticas fiscais relativas a criptoativos dos países relevantes; terceiro, agir em conformidade é sempre a opção mais segura. Não contes com a sorte — o aperto das regras é uma tendência global.