Esta semana, os olhos do mercado estão todos voltados para um único lugar — a reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA. Três variáveis vão basicamente determinar a direção dos próximos movimentos 💥.

Primeiro, sobre a votação: conseguirá Jerome Powell resistir à pressão e adiar o corte das taxas? Embora possa haver votos contra, neste momento a probabilidade de um corte de 25 pontos base já disparou para 87,4%. Os dados do mercado laboral têm sido fracos e o apelo do mercado por uma política mais acomodatícia está cada vez mais forte.

Mais importante ainda é o que ele vai dizer depois da reunião. Afinal, após três cortes consecutivos nas taxas, o espaço para continuar a afrouxar a política monetária não é assim tão grande. Se ele começar a preparar o terreno e disser que é preciso abrandar o ritmo, a reação do mercado será imediata.

Por fim, há o roteiro dos cortes de taxas até 2026. O que é que os responsáveis esperam para o ritmo do próximo ano: continuar a acelerar ou começar a travar? Assim que essa orientação for dada, o índice do dólar e os ativos de risco globais vão reagir em conformidade.

Sendo a reunião de encerramento do ano, para ser sincero, ainda há bastantes incógnitas. Em mercados voláteis, o maior risco é apostar na incerteza; em vez de fazer suposições, é melhor concentrar-se nas oportunidades que estão claras. Os riscos que podem ser evitados, devem mesmo ser evitados.