No dia 1 do mês passado, houve uma liquidação em massa de 190 mil pessoas em toda a rede, e o Bitcoin caiu diretamente abaixo dos 86 mil dólares. Houve quem tivesse acertado a direção, mas acabou com a conta a zeros; também houve quem apostasse com um pequeno lote de 500U e, agora, já duplicou o investimento.
O mercado é assim de realista — é nos momentos de pânico que se vê quem está a nadar nu. Os dados não mentem e, neste momento, há alguns sinais-chave on-chain que merecem atenção.
**Primeiro, que oportunidade esconde esta correção do BTC**
Existe um "indicador de capitulação" on-chain, que basicamente mede o grau de desespero do mercado. Desta vez, o dado atingiu um novo máximo histórico; da última vez que aconteceu algo semelhante, o BTC subiu 50%. Não quer dizer que a história se repita, mas pelo menos indica que a maior parte dos tokens já foi vendida.
Outro sinal ainda mais direto: a capitalização das stablecoins tem vindo a recuperar. Isto significa que há capital externo a entrar para comprar na baixa, não são compras impulsivas de retalho, mas sim uma estratégia planeada. Além disso, nos EUA já há bancos a sugerir aos clientes alocar 4% em ativos cripto, e o dinheiro institucional está a entrar aos poucos.
No curto prazo, o pânico já foi eliminado; no médio-longo prazo, um ambiente macro de liquidez abundante continua a ser positivo para este mercado.
**Se quiser agir, como operar de forma mais segura?**
Pessoalmente, costumo usar uma estratégia de rotação de posições, em três passos:
Primeiro, abrir uma posição exploratória. Entre a zona dos 88 e 90 mil, entrar com 500U para testar o mercado. Colocar o stop loss nos 82 mil, o que dá uma margem de recuo de cerca de 7%; seguindo a regra de stop loss de 0,8% do capital, é razoável. Nunca entrar all in de uma vez — sobreviver é o mais importante.
Segundo, reforçar após quebra de resistência. Se o preço se fixar acima dos 98 mil (altura em que a posição inicial já tem um ganho flutuante de 11%), usar os lucros para aumentar a posição, mantendo o capital inicial em carteira fria, sem tocar. Assim, mesmo que haja uma correção, não se perde o capital investido.
Terceiro, realizar lucros em etapas. No curto prazo, apontar para 115 mil e realizar 50% dos lucros para garantir; se a médio prazo chegar aos 130 mil (um retorno superior a 30%), aí já é a fase de subida principal. Quando o lucro flutuante superar o capital investido, pode-se abrir uma posição de cobertura para proteger contra uma correção mais profunda.
**Mas não te esqueças do controlo de risco**
Se o BTC cair abaixo do suporte crítico dos 80 mil, não hesites: fecha a posição e sai do mercado. Só voltar a entrar quando houver uma estabilização após uma segunda reteste do fundo — não tentes lutar contra o mercado.
As oportunidades nas criptomoedas nunca acabam, mas o pré-requisito é sobreviver. Os dados falam por si, a estratégia tem de ser flexível e a mente tem de estar estável — se cumprires estes três pontos, pelo menos não serás um dos 190 mil.
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AirdropCollector
· 6h atrás
Coisas como multiplicar pequenas posições de 500U são só para ouvir falar, o realmente difícil é não ser ganancioso e saber quando realizar lucros...
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FlatTax
· 6h atrás
Eu, que consegui duplicar pequenos montantes com 500U, agora quero apostar tudo, mas tenho receio de ser mais um entre os 190.000.
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CafeMinor
· 6h atrás
Naquela vaga em que 190 mil pessoas foram liquidadas, eu estava a dormir profundamente, só vi aquela grande vela vermelha quando acordei ahahaha
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GasOptimizer
· 6h atrás
Subiu 50% após o indicador de capitulação atingir um máximo histórico? Como é que esse dado foi calculado, houve exclusão do viés de sobrevivência? É preciso ver se o tamanho da amostra é suficientemente grande.
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Web3Educator
· 6h atrás
Sinceramente, o indicador de rendição atingir máximos históricos é exatamente o que os meus alunos deviam estar a acompanhar... Fundamentalmente, isto é território de capitulação de manual, certo? Já vi este padrão acontecer antes nos estudos de caso do meu bootcamp e, honestamente, o aumento do fluxo de stablecoins só confirma aquilo que os dados on-chain têm vindo a gritar.
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RektRecovery
· 7h atrás
Não vou mentir, o índice de rendição a atingir máximos históricos é mesmo de manual — já vimos este guião antes. Mas sim, 19 em queda e a contar, seleção natural em ação lol
No dia 1 do mês passado, houve uma liquidação em massa de 190 mil pessoas em toda a rede, e o Bitcoin caiu diretamente abaixo dos 86 mil dólares. Houve quem tivesse acertado a direção, mas acabou com a conta a zeros; também houve quem apostasse com um pequeno lote de 500U e, agora, já duplicou o investimento.
O mercado é assim de realista — é nos momentos de pânico que se vê quem está a nadar nu. Os dados não mentem e, neste momento, há alguns sinais-chave on-chain que merecem atenção.
**Primeiro, que oportunidade esconde esta correção do BTC**
Existe um "indicador de capitulação" on-chain, que basicamente mede o grau de desespero do mercado. Desta vez, o dado atingiu um novo máximo histórico; da última vez que aconteceu algo semelhante, o BTC subiu 50%. Não quer dizer que a história se repita, mas pelo menos indica que a maior parte dos tokens já foi vendida.
Outro sinal ainda mais direto: a capitalização das stablecoins tem vindo a recuperar. Isto significa que há capital externo a entrar para comprar na baixa, não são compras impulsivas de retalho, mas sim uma estratégia planeada. Além disso, nos EUA já há bancos a sugerir aos clientes alocar 4% em ativos cripto, e o dinheiro institucional está a entrar aos poucos.
No curto prazo, o pânico já foi eliminado; no médio-longo prazo, um ambiente macro de liquidez abundante continua a ser positivo para este mercado.
**Se quiser agir, como operar de forma mais segura?**
Pessoalmente, costumo usar uma estratégia de rotação de posições, em três passos:
Primeiro, abrir uma posição exploratória. Entre a zona dos 88 e 90 mil, entrar com 500U para testar o mercado. Colocar o stop loss nos 82 mil, o que dá uma margem de recuo de cerca de 7%; seguindo a regra de stop loss de 0,8% do capital, é razoável. Nunca entrar all in de uma vez — sobreviver é o mais importante.
Segundo, reforçar após quebra de resistência. Se o preço se fixar acima dos 98 mil (altura em que a posição inicial já tem um ganho flutuante de 11%), usar os lucros para aumentar a posição, mantendo o capital inicial em carteira fria, sem tocar. Assim, mesmo que haja uma correção, não se perde o capital investido.
Terceiro, realizar lucros em etapas. No curto prazo, apontar para 115 mil e realizar 50% dos lucros para garantir; se a médio prazo chegar aos 130 mil (um retorno superior a 30%), aí já é a fase de subida principal. Quando o lucro flutuante superar o capital investido, pode-se abrir uma posição de cobertura para proteger contra uma correção mais profunda.
**Mas não te esqueças do controlo de risco**
Se o BTC cair abaixo do suporte crítico dos 80 mil, não hesites: fecha a posição e sai do mercado. Só voltar a entrar quando houver uma estabilização após uma segunda reteste do fundo — não tentes lutar contra o mercado.
As oportunidades nas criptomoedas nunca acabam, mas o pré-requisito é sobreviver. Os dados falam por si, a estratégia tem de ser flexível e a mente tem de estar estável — se cumprires estes três pontos, pelo menos não serás um dos 190 mil.