Michael Saylor acabou de causar algum alvoroço. Diz-se que tem apresentado propostas a nações soberanas—sim, países de verdade—para construírem infraestruturas bancárias digitais suportadas por reservas de Bitcoin.

O conceito? As nações detêm BTC como reservas estratégicas e depois constroem mercados de crédito tokenizados por cima disso. A proposta promete rendimentos inalcançáveis pelos sistemas tradicionais. Imagine gestão de tesouraria em Bitcoin combinada com engenharia financeira ao nível soberano.

É arrojado. Alguns poderão dizer que é incrivelmente ambicioso. Mas isso é o clássico Saylor—a levar o BTC para além dos balanços empresariais, entrando no domínio da arquitetura financeira nacional. Se os governos vão aceitar esta visão, continua a ser a pergunta de mil milhões de dólares.

Em teoria, esta infraestrutura permitiria aos países tokenizar instrumentos de crédito enquanto as suas reservas de Bitcoin serviriam como colateral. Retornos mais elevados, vias descentralizadas, menor dependência dos cartéis bancários tradicionais.

Será esta a próxima evolução das finanças dos Estados-nação, ou apenas mais uma ideia arrojada? O tempo dirá se algum país realmente aceitará.