O JPMorgan acabou de lançar um relatório de pesquisa interessante — depois do corte das taxas pela Fed, as ações americanas podem ficar pelo caminho.

Muita gente ainda está de olho no Nasdaq a bater máximos históricos e a festejar, mas não reparou que as instituições estão ocupadas a realizar lucros antes do final do ano. A questão é: para onde está a ir esse dinheiro que sai? Não sejas ingénuo ao pensar que vai ficar quietinho nos fundos monetários.

Se fores rever os registos antigos, percebes logo. Em 2019, quando a política da Fed mudou, o Bitcoin saltou de pouco mais de 3000 dólares para 14000. A lógica é simples — o mercado de ações está demasiado lotado no topo, a expectativa de cortes nas taxas de juro abre as comportas da liquidez, e o dinheiro quente tem de encontrar um novo destino. Agora o preço do petróleo está a cair, o crescimento dos salários também abrandou, o espaço para cortes de taxas pela Fed está à vista de todos.

O mundo das criptomoedas é basicamente um super reservatório de liquidez. Assim que as finanças tradicionais começam a ceder, os fundos pensam logo nestes ativos de alta volatilidade. Ainda por cima, a expectativa de um ETF de Bitcoin continua no ar, e as novas tendências como IA + blockchain estão a ganhar força — as correções de preço tornam-se, na verdade, janelas para construir posições.

Em português claro: agora não te precipites a vender em pânico. As tuas posições em spot deves continuar a segurá-las, e os contratos de derivados com alavancagem é melhor evitar ao máximo. Foca-te no Bitcoin, dá também uma olhada nos principais projetos de IA e jogos na blockchain, e, quando os preços caírem, compra por fases — só com calma é que vais conseguir tirar proveito.

Os bull markets começam sempre no meio do desespero geral. Quando toda a gente começar a gritar "desta vez é diferente", a oportunidade já se foi.