No início de dezembro, um caso de branqueamento de capitais com criptomoedas em Taiyuan, Shanxi, foi encerrado — Chen foi condenado a dois anos e meio, Li a um ano e meio, e ambos ainda tiveram de pagar multas. Por trás deste caso, esconde-se uma história emocionante de como 1,47 milhões de yuan em dinheiro desapareceram num instante.
Em maio deste ano, a Sra. Zhang viu num vídeo curto um tal de "Lin Hao". O indivíduo foi direto ao assunto: "Um camarada meu trabalha numa grande empresa, tem acesso a informações privilegiadas sobre ações e pode levar-te à plataforma interna deles para 'apostar na subida', com um lucro garantido de 5% por ciclo." Mas havia uma condição — a transação teria de ser feita em dólares americanos e só poderia ser realizada em dinheiro através de uma pessoa designada, para depois transferir para a conta em dólares do camarada.
No dia 21 de maio, a Sra. Zhang levou 1,47 milhões de yuan em dinheiro até um hotel no distrito de Wanbailin. Chen e Li já a esperavam, ambos enviados como "intermediários de câmbio" pelo superior. A Sra. Zhang forneceu a Chen a conta em dólares dada por "Lin Hao" (na verdade, um endereço de Tether do grupo de burlões), e Chen passou-a ao superior. O superior, em três transferências, enviou para esse endereço um total de 202 328 USDT, equivalente exatamente a 1,47 milhões de yuan. Chen e Li entregaram o dinheiro ao superior; todo o processo parecia correr bem.
O resultado? "Lin Hao" nunca transferiu dinheiro para a conta da empresa da Sra. Zhang. Quando ela se apercebeu e foi à polícia, o dinheiro já tinha sido convertido em Tether e desaparecido.
O Ministério Público agiu rapidamente: analisou os registos de conversas, provando que Chen e Li já sabiam que o dinheiro tinha origem duvidosa (grande quantia em dinheiro + operação oculta, qualquer um perceberia o problema); seguiram os dados das plataformas de troca de criptomoedas e rastrearam completamente o fluxo do Tether. No dia 17 de agosto, o caso foi entregue ao Ministério Público, com uma cadeia de provas sólida.
O mais importante é que, depois, os dois ainda dividiram uma "comissão" de 30 mil yuan. O Ministério Público foi claro: ajudaram a completar a transferência transfronteiriça de "dinheiro vivo → dólares → Tether", configurando-se como um caso típico de dissimulação e ocultação de rendimentos de crime. O tribunal aceitou a recomendação de sentença: cada um foi punido como devia.
Fica o alerta: se te cruzas com esses "canais internos"...
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
16 gostos
Recompensa
16
6
Republicar
Partilhar
Comentar
0/400
SeeYouInFourYears
· 18h atrás
智商税收割机
Responder0
GasFeeNightmare
· 18h atrás
Nova máquina de cortar novatos USDT
Ver originalResponder0
MetaverseLandlord
· 18h atrás
Quem cobiça pequenos lucros acaba por sofrer grandes perdas.
Ver originalResponder0
LiquidityWizard
· 18h atrás
A propina dos novatos não será reembolsada
Ver originalResponder0
MemecoinTrader
· 18h atrás
Armadilha clássica de fluxo de dinheiro
Ver originalResponder0
DecentralizeMe
· 19h atrás
A ganância arruína uma vida inteira, os esquemas são profundos.
No início de dezembro, um caso de branqueamento de capitais com criptomoedas em Taiyuan, Shanxi, foi encerrado — Chen foi condenado a dois anos e meio, Li a um ano e meio, e ambos ainda tiveram de pagar multas. Por trás deste caso, esconde-se uma história emocionante de como 1,47 milhões de yuan em dinheiro desapareceram num instante.
Em maio deste ano, a Sra. Zhang viu num vídeo curto um tal de "Lin Hao". O indivíduo foi direto ao assunto: "Um camarada meu trabalha numa grande empresa, tem acesso a informações privilegiadas sobre ações e pode levar-te à plataforma interna deles para 'apostar na subida', com um lucro garantido de 5% por ciclo." Mas havia uma condição — a transação teria de ser feita em dólares americanos e só poderia ser realizada em dinheiro através de uma pessoa designada, para depois transferir para a conta em dólares do camarada.
No dia 21 de maio, a Sra. Zhang levou 1,47 milhões de yuan em dinheiro até um hotel no distrito de Wanbailin. Chen e Li já a esperavam, ambos enviados como "intermediários de câmbio" pelo superior. A Sra. Zhang forneceu a Chen a conta em dólares dada por "Lin Hao" (na verdade, um endereço de Tether do grupo de burlões), e Chen passou-a ao superior. O superior, em três transferências, enviou para esse endereço um total de 202 328 USDT, equivalente exatamente a 1,47 milhões de yuan. Chen e Li entregaram o dinheiro ao superior; todo o processo parecia correr bem.
O resultado? "Lin Hao" nunca transferiu dinheiro para a conta da empresa da Sra. Zhang. Quando ela se apercebeu e foi à polícia, o dinheiro já tinha sido convertido em Tether e desaparecido.
O Ministério Público agiu rapidamente: analisou os registos de conversas, provando que Chen e Li já sabiam que o dinheiro tinha origem duvidosa (grande quantia em dinheiro + operação oculta, qualquer um perceberia o problema); seguiram os dados das plataformas de troca de criptomoedas e rastrearam completamente o fluxo do Tether. No dia 17 de agosto, o caso foi entregue ao Ministério Público, com uma cadeia de provas sólida.
O mais importante é que, depois, os dois ainda dividiram uma "comissão" de 30 mil yuan. O Ministério Público foi claro: ajudaram a completar a transferência transfronteiriça de "dinheiro vivo → dólares → Tether", configurando-se como um caso típico de dissimulação e ocultação de rendimentos de crime. O tribunal aceitou a recomendação de sentença: cada um foi punido como devia.
Fica o alerta: se te cruzas com esses "canais internos"...