Há algum tempo encontrei uma aluna que me deixou verdadeiramente surpreendido.
Quando entrou no mercado, tinha 30 mil euros na mão e nem sequer conseguia distinguir entre velas de alta e de baixa. Mas três anos depois – o saldo da conta disparou diretamente para os quatro dígitos de milhares. Não foi sorte, foi metodologia.
A abordagem dela era incrivelmente simples: deitou fora tudo o que era complicado e agarrou-se ao básico com unhas e dentes.
Vendo a linha temporal, percebe-se melhor: Nos primeiros dois anos jogou pelo seguro, transformando os 30 mil em 1,2 milhões, a pouco e pouco. Todos os meses só visava ganhos de 5 a 10%, sem pressas. No terceiro ano arriscou um pouco mais, aproveitou vários ciclos de subida das principais criptomoedas, aumentou a exposição de forma adequada e elevou os 1,2 milhões para 6 milhões. Nos últimos cinco meses, o mercado ajudou e foi dos 6 milhões até 10 milhões. Mas manteve-se lúcida: foi retirando os lucros em várias fases, garantindo que o dinheiro ficava em segurança.
Há aqui uma descoberta contra-intuitiva — quanto menos ela transacionava, mais ganhava. Na verdade, 90% dos lucros vieram de apenas 10% das melhores oportunidades.
Como é que ela operava, concretamente? Só reconhecia um padrão: o preço atingia um pico e recuava, mas sem quebrar o mínimo anterior; depois consolidava com menos volume; e a seguir rompia o topo anterior com aumento de volume. Só atuava quando os três critérios estavam reunidos. Se o padrão se alterava, cortava logo a perda em 2%, sem hesitações. O objetivo de lucro era fixo em 10% – quando atingia, saía imediatamente. Assim, mesmo com uma taxa de acerto pouco acima de 30%, ganhava graças à relação risco/recompensa.
No que toca à gestão do capital, era inflexível: Quando chegou a 1,2 milhões, retirou logo os 30 mil iniciais — e ficou calma. Quando atingiu 6 milhões, transferiu metade para ativos de baixo risco, continuando a operar com a outra metade. No gráfico só mantinha uma média móvel de 20 dias, com a cor quase invisível, para evitar distrações e ideias desnecessárias.
Três regras de ferro, nunca quebradas: Mesmo que o mercado suba muito, não entra em perseguição — só atua quando o padrão está completo. Se perde 2%, corta imediatamente, nunca aumenta a posição para tentar compensar. Quando lucra 10%, retira parte do dinheiro — para evitar devolver os ganhos ao mercado.
No fundo, o mercado cripto não é um casino, é um filtro. A maioria perde porque anda à procura da "fórmula mágica", querendo ganhar sempre. Mas a experiência mostra — Filtrar 90% do ruído com as regras mais simples e apostar forte nos 10% de maior probabilidade é o único caminho replicável para a maioria das pessoas.
Se também estás farto de operar constantemente e ver a conta a encolher, este "método simples" talvez valha a pena experimentar. Na próxima conversa, falaremos sobre como identificar com precisão esses padrões de alta probabilidade e vencer a maior parte do ruído do mercado com disciplina.
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Há algum tempo encontrei uma aluna que me deixou verdadeiramente surpreendido.
Quando entrou no mercado, tinha 30 mil euros na mão e nem sequer conseguia distinguir entre velas de alta e de baixa. Mas três anos depois – o saldo da conta disparou diretamente para os quatro dígitos de milhares. Não foi sorte, foi metodologia.
A abordagem dela era incrivelmente simples: deitou fora tudo o que era complicado e agarrou-se ao básico com unhas e dentes.
Vendo a linha temporal, percebe-se melhor:
Nos primeiros dois anos jogou pelo seguro, transformando os 30 mil em 1,2 milhões, a pouco e pouco. Todos os meses só visava ganhos de 5 a 10%, sem pressas.
No terceiro ano arriscou um pouco mais, aproveitou vários ciclos de subida das principais criptomoedas, aumentou a exposição de forma adequada e elevou os 1,2 milhões para 6 milhões.
Nos últimos cinco meses, o mercado ajudou e foi dos 6 milhões até 10 milhões. Mas manteve-se lúcida: foi retirando os lucros em várias fases, garantindo que o dinheiro ficava em segurança.
Há aqui uma descoberta contra-intuitiva — quanto menos ela transacionava, mais ganhava. Na verdade, 90% dos lucros vieram de apenas 10% das melhores oportunidades.
Como é que ela operava, concretamente?
Só reconhecia um padrão: o preço atingia um pico e recuava, mas sem quebrar o mínimo anterior; depois consolidava com menos volume; e a seguir rompia o topo anterior com aumento de volume.
Só atuava quando os três critérios estavam reunidos. Se o padrão se alterava, cortava logo a perda em 2%, sem hesitações.
O objetivo de lucro era fixo em 10% – quando atingia, saía imediatamente. Assim, mesmo com uma taxa de acerto pouco acima de 30%, ganhava graças à relação risco/recompensa.
No que toca à gestão do capital, era inflexível:
Quando chegou a 1,2 milhões, retirou logo os 30 mil iniciais — e ficou calma.
Quando atingiu 6 milhões, transferiu metade para ativos de baixo risco, continuando a operar com a outra metade.
No gráfico só mantinha uma média móvel de 20 dias, com a cor quase invisível, para evitar distrações e ideias desnecessárias.
Três regras de ferro, nunca quebradas:
Mesmo que o mercado suba muito, não entra em perseguição — só atua quando o padrão está completo.
Se perde 2%, corta imediatamente, nunca aumenta a posição para tentar compensar.
Quando lucra 10%, retira parte do dinheiro — para evitar devolver os ganhos ao mercado.
No fundo, o mercado cripto não é um casino, é um filtro.
A maioria perde porque anda à procura da "fórmula mágica", querendo ganhar sempre. Mas a experiência mostra —
Filtrar 90% do ruído com as regras mais simples e apostar forte nos 10% de maior probabilidade é o único caminho replicável para a maioria das pessoas.
Se também estás farto de operar constantemente e ver a conta a encolher, este "método simples" talvez valha a pena experimentar. Na próxima conversa, falaremos sobre como identificar com precisão esses padrões de alta probabilidade e vencer a maior parte do ruído do mercado com disciplina.