Ultimamente, tenho-me visto a revisitar o movimento do mercado em 2022. Nessa altura, o mercado foi mesmo desgastante — primeiro uma queda lenta acompanhada de consolidação, que demorou imenso tempo até perder 50%, só depois é que respirou um pouco para formar um fundo, e então veio um rebound de 46%. Agora, olhando para trás, a volatilidade daquela altura era de facto muito mais agressiva do que agora.

Curiosamente, vários tokens também sofreram quedas excessivas nessa altura.

O motivo pelo qual continuo a estudar esse período é porque a estrutura de preços é realmente muito semelhante à atual. Desta vez, embora só tenha havido uma correção de 36%, não tão agressiva, a semelhança estrutural é elevada. Fazendo um cálculo simples por proporção, se este ciclo seguir uma lógica fractal semelhante, o objetivo do rebound será provavelmente ali na zona dos 108K.

Há um detalhe importante: nas duas ocasiões, o movimento esteve sempre pressionado por uma linha de tendência descendente de longo prazo, e só depois de a romper é que veio um rebound decente.

Com base nestas observações, ajustei a minha estratégia — sem pressas. Vou primeiro observar a consolidação e o rebound, e só quando o preço se estabelecer acima dos 100 mil é que considero abrir uma posição short de longo prazo ou talvez montar uma grelha.

Em 2022, já fui apanhado num falso breakout — entrei a fundo e acabei por ter de fechar com prejuízo, foi doloroso. Desta vez pode não ser exatamente igual, mas normalmente depois de o movimento de tendência terminar, costuma entrar-se numa fase de consolidação larga, e esse padrão deverá continuar.

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