Aqui está uma questão que mantém os formuladores de políticas acordados à noite: se tivesse um dólar para gastar, colocá-lo-ia em vacinas ou na redução de carbono?
Parece simples até perceber o que realmente está a perguntar. Não se trata apenas de saúde pública versus ação climática. Segundo a análise de Lindsay Iversen, a verdadeira tensão reside em como valorizamos vidas ao longo do tempo.
Salvar alguém hoje através da vacinação? O impacto é imediato, mensurável, concreto. Investir na redução de emissões? Está a apostar na prevenção de danos décadas à frente—danos que podemos modelar, mas ainda não conseguimos ver.
Isto não é um enigma filosófico abstrato. Cada alocação orçamental, cada prioridade política, cada decisão de financiamento reflete uma resposta implícita a esta questão. Descontamos vidas futuras a 3%? 7%? Nem por isso?
A matemática muda tudo. Uma taxa de desconto elevada significa que as vidas de amanhã importam muito menos do que as de hoje, o que direciona recursos para intervenções imediatas. Uma taxa baixa—ou nenhuma—inverte completamente a equação, tornando a ação climática a escolha racional.
Qual é a sua resposta? Porque, quer perceba ou não, a sociedade já está a fazer essa escolha.
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BearMarketBard
· 18h atrás
Ah, esta pergunta de escolha é demasiado difícil, não é?
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ApyWhisperer
· 18h atrás
A matemática nunca mente. Tem coragem de olhar a resposta?
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NotFinancialAdvice
· 18h atrás
O dinheiro deve ser investido em vacinas, certo? A vida das pessoas é o mais importante.
Aqui está uma questão que mantém os formuladores de políticas acordados à noite: se tivesse um dólar para gastar, colocá-lo-ia em vacinas ou na redução de carbono?
Parece simples até perceber o que realmente está a perguntar. Não se trata apenas de saúde pública versus ação climática. Segundo a análise de Lindsay Iversen, a verdadeira tensão reside em como valorizamos vidas ao longo do tempo.
Salvar alguém hoje através da vacinação? O impacto é imediato, mensurável, concreto. Investir na redução de emissões? Está a apostar na prevenção de danos décadas à frente—danos que podemos modelar, mas ainda não conseguimos ver.
Isto não é um enigma filosófico abstrato. Cada alocação orçamental, cada prioridade política, cada decisão de financiamento reflete uma resposta implícita a esta questão. Descontamos vidas futuras a 3%? 7%? Nem por isso?
A matemática muda tudo. Uma taxa de desconto elevada significa que as vidas de amanhã importam muito menos do que as de hoje, o que direciona recursos para intervenções imediatas. Uma taxa baixa—ou nenhuma—inverte completamente a equação, tornando a ação climática a escolha racional.
Qual é a sua resposta? Porque, quer perceba ou não, a sociedade já está a fazer essa escolha.