Trump altera discurso e admite que os americanos suportam parte das tarifas máximas do Supremo Tribunal "decisão catastrófica" força implementação do Plano B
Trump altera discurso e admite que os americanos suportam parte das tarifas máximas do Supremo Tribunal "decisão catastrófica" força implementação do Plano B O presidente dos Estados Unidos, Trump, na quinta-feira, na Casa Branca, respondeu a perguntas dos jornalistas e fez uma mudança significativa na sua posição de longa data sobre tarifas — admitindo pela primeira vez que os consumidores americanos pagaram uma "parte" do custo das tarifas de importação. Esta declaração rompe com a sua insistência de meses de que as tarifas eram suportadas pelos estrangeiros, embora continue a afirmar que essa política trouxe "benefícios gerais enormes" para os EUA. Desde que retornou à Casa Branca, Trump sempre considerou as tarifas como uma ferramenta central na diplomacia e na economia, citando a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 para impor tarifas adicionais a parceiros comerciais como Canadá, México, China, e até aplicar tarifas "recíprocas" a todos os parceiros comerciais. Anteriormente, ele alegava que essas tarifas forçariam os fundos a serem direcionados ao Tesouro dos EUA, mas essa afirmação foi amplamente refutada por economistas, e o juiz-chefe Roberts também já afirmou publicamente que "as tarifas, na essência, são impostos pagos pelo povo americano". Uma pesquisa recente mostra que 55% dos americanos acreditam que a política de tarifas agravou a situação financeira das famílias, enquanto 70% sentem um aumento nos gastos com alimentos, e mais de 60% reconhecem que as tarifas elevaram a inflação doméstica. O contexto dessa "mudança de discurso" é a audiência realizada no dia anterior pelo Supremo Tribunal Federal dos EUA sobre a legalidade da política tarifária. Os juízes questionaram se a imposição de tarifas com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional viola os poderes do Congresso. A maioria dos juízes mostrou ceticismo quanto à imposição de tarifas abrangentes sob o pretexto de emergência nacional. A decisão não apenas determinará a validade atual da política tarifária, mas também esclarecerá os limites entre os poderes executivo e legislativo dos EUA, devendo levar meses para ser divulgada. Trump já havia alertado que qualquer decisão que privasse o seu poder de estabelecer tarifas seria uma "catástrofe", e na quinta-feira reforçou: "Isso seria um golpe devastador para o nosso país, mas precisamos desenvolver uma 'segunda jogada' para responder." Sabe-se que o governo Trump já iniciou o Plano B, que consiste em buscar uma nova autorização legal para manter as tarifas. Sua equipe de comércio está considerando uma estratégia de "duas etapas": primeiro, aplicar tarifas temporárias de até 15% em setores globais com base no Artigo 122 da Lei de Comércio de 1974 (por até 240 dias), e depois, usar o Artigo 301 dessa mesma lei para estabelecer tarifas personalizadas para parceiros específicos; ao mesmo tempo, avalia também o uso do Artigo 338 da Lei de Tarifas de Smoot-Hawley de 1930, que permite impor tarifas de até 50% contra países que discriminem empresas americanas, ou até proibir a importação de certos produtos. Além disso, está sendo considerada a ampliação do uso do "tarifa de segurança nacional" sob o Artigo 232, que já foi utilizado para impor tarifas de 50% sobre aço e alumínio, sem limite de prazo definido. É importante notar que, se o Supremo Tribunal emitir uma decisão desfavorável, o governo Trump poderá ter que devolver tarifas já arrecadadas, que podem chegar a 1 trilhão de dólares. Embora existam alternativas legalmente mais viáveis, elas ainda podem enfrentar novos processos judiciais, e o Senado aprovou recentemente uma resolução simbólica pedindo o cancelamento do "estado de emergência nacional" relacionado às tarifas, indicando que a oposição às políticas tarifárias radicais está crescendo. Essa disputa sobre a legalidade das tarifas não só é central para a agenda econômica de Trump, mas também terá profundas implicações na ordem comercial global e na estabilidade das cadeias de suprimentos.
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Trump altera discurso e admite que os americanos suportam parte das tarifas máximas do Supremo Tribunal "decisão catastrófica" força implementação do Plano B
Trump altera discurso e admite que os americanos suportam parte das tarifas máximas do Supremo Tribunal "decisão catastrófica" força implementação do Plano B
O presidente dos Estados Unidos, Trump, na quinta-feira, na Casa Branca, respondeu a perguntas dos jornalistas e fez uma mudança significativa na sua posição de longa data sobre tarifas — admitindo pela primeira vez que os consumidores americanos pagaram uma "parte" do custo das tarifas de importação. Esta declaração rompe com a sua insistência de meses de que as tarifas eram suportadas pelos estrangeiros, embora continue a afirmar que essa política trouxe "benefícios gerais enormes" para os EUA.
Desde que retornou à Casa Branca, Trump sempre considerou as tarifas como uma ferramenta central na diplomacia e na economia, citando a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 para impor tarifas adicionais a parceiros comerciais como Canadá, México, China, e até aplicar tarifas "recíprocas" a todos os parceiros comerciais. Anteriormente, ele alegava que essas tarifas forçariam os fundos a serem direcionados ao Tesouro dos EUA, mas essa afirmação foi amplamente refutada por economistas, e o juiz-chefe Roberts também já afirmou publicamente que "as tarifas, na essência, são impostos pagos pelo povo americano". Uma pesquisa recente mostra que 55% dos americanos acreditam que a política de tarifas agravou a situação financeira das famílias, enquanto 70% sentem um aumento nos gastos com alimentos, e mais de 60% reconhecem que as tarifas elevaram a inflação doméstica.
O contexto dessa "mudança de discurso" é a audiência realizada no dia anterior pelo Supremo Tribunal Federal dos EUA sobre a legalidade da política tarifária. Os juízes questionaram se a imposição de tarifas com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional viola os poderes do Congresso. A maioria dos juízes mostrou ceticismo quanto à imposição de tarifas abrangentes sob o pretexto de emergência nacional. A decisão não apenas determinará a validade atual da política tarifária, mas também esclarecerá os limites entre os poderes executivo e legislativo dos EUA, devendo levar meses para ser divulgada. Trump já havia alertado que qualquer decisão que privasse o seu poder de estabelecer tarifas seria uma "catástrofe", e na quinta-feira reforçou: "Isso seria um golpe devastador para o nosso país, mas precisamos desenvolver uma 'segunda jogada' para responder."
Sabe-se que o governo Trump já iniciou o Plano B, que consiste em buscar uma nova autorização legal para manter as tarifas. Sua equipe de comércio está considerando uma estratégia de "duas etapas": primeiro, aplicar tarifas temporárias de até 15% em setores globais com base no Artigo 122 da Lei de Comércio de 1974 (por até 240 dias), e depois, usar o Artigo 301 dessa mesma lei para estabelecer tarifas personalizadas para parceiros específicos; ao mesmo tempo, avalia também o uso do Artigo 338 da Lei de Tarifas de Smoot-Hawley de 1930, que permite impor tarifas de até 50% contra países que discriminem empresas americanas, ou até proibir a importação de certos produtos. Além disso, está sendo considerada a ampliação do uso do "tarifa de segurança nacional" sob o Artigo 232, que já foi utilizado para impor tarifas de 50% sobre aço e alumínio, sem limite de prazo definido.
É importante notar que, se o Supremo Tribunal emitir uma decisão desfavorável, o governo Trump poderá ter que devolver tarifas já arrecadadas, que podem chegar a 1 trilhão de dólares. Embora existam alternativas legalmente mais viáveis, elas ainda podem enfrentar novos processos judiciais, e o Senado aprovou recentemente uma resolução simbólica pedindo o cancelamento do "estado de emergência nacional" relacionado às tarifas, indicando que a oposição às políticas tarifárias radicais está crescendo. Essa disputa sobre a legalidade das tarifas não só é central para a agenda econômica de Trump, mas também terá profundas implicações na ordem comercial global e na estabilidade das cadeias de suprimentos.