Confuso sobre os endereços de Bitcoin? Não estás sozinho. Aqui está a explicação dos 4 principais tipos que vais encontrar:
O Clássico: P2PKH (Pay-to-Public-Key-Hash)
Começa com “1” — o formato clássico de endereço Bitcoin. Este faz um hash da tua chave pública antes de a transmitir, adicionando uma camada extra de privacidade. Se alguém obtiver o endereço, não consegue roubar diretamente a tua chave privada. Podes pensar nisso como uma margem de segurança.
Exemplo: 1BvBMSEYstWetqTFn5Au4m4GFg7xJaNVN2
Porquê é importante: Este formato é antigo pelos padrões cripto (2009), mas ainda é bastante seguro. Problema? Menos eficiente do que as alternativas mais recentes.
O Especial dos Contratos Inteligentes: P2SH (Pay-to-Script-Hash)
Começa com “3” — o cavalo de batalha das transações multisig. Em vez de apenas uma chave pública, estás a bloquear fundos por trás de um script. Precisas de 3 de 5 assinaturas? O P2SH trata disso.
Exemplo: 3J98t1WpEZ73CNmQviecrnyiWrnqRhWNLy
Na prática: É isto que as exchanges usam para depósitos. Muito mais flexível do que o P2PKH.
O Moderno: Bech32 (SegWit)
Começa com “bc1q” — o rei da eficiência. Nomeado pelos sobrenomes dos seus criadores + a tecnologia de correção de erros (“ech”). Bech32 consegue colocar cerca de 30% mais transações num bloco, o que significa taxas mais baixas para ti.
Porquê as carteiras preferem isto: Melhor deteção de erros (evita confundir “1” com “l”), verificação mais rápida. A maioria das carteiras modernas usa por padrão este formato.
O Mais Recente: Taproot (P2TR)
Começa com “bc1p” — o campeão da privacidade. Construído sobre a tecnologia SegWit, mas com truques extras: contratos inteligentes complexos parecem transações normais na blockchain. Taxas ainda mais baratas, melhor privacidade.
Exemplo: bc1p5…
A desvantagem: Ainda não é suportado por todas as exchanges.
Porque é que a tua carteira muda de endereços constantemente
Se a tua carteira gera um endereço novo toda vez que recebes fundos — isso é intencional, não é um erro.
Duas razões principais:
Proteção da privacidade: Se reutilizares o mesmo endereço, todas as tuas transações podem ser rastreadas até uma única identidade. Novo endereço = mais difícil de ligar as transações.
Segurança: Se um endereço for comprometido, apenas os fundos nesse endereço específico estão em risco. Os outros permanecem seguros.
Carteiras HD: A solução inteligente
As carteiras modernas não geram chaves aleatórias para cada endereço. Usam carteiras HD (Hierarchical Deterministic) — uma frase de recuperação (seed phrase) que gera todos os teus endereços matematicamente.
Vantagens:
Faz backup de uma única seed phrase (, recuperas tudo
Não precisas de guardar 100 chaves privadas
Podes criar subcarteiras para diferentes fins
Ainda assim, gera novos endereços para privacidade
Resumindo: A tua seed phrase de 12 a 24 palavras é basicamente a chave-mestra para uma cadeia infinita de endereços. Por isso, é crucial fazer backup dela — e não te preocupes demasiado quando vês novos endereços a aparecer.
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Tipos de Endereços de Bitcoin Explicados: Qual Deve Você Realmente Utilizar?
Confuso sobre os endereços de Bitcoin? Não estás sozinho. Aqui está a explicação dos 4 principais tipos que vais encontrar:
O Clássico: P2PKH (Pay-to-Public-Key-Hash)
Começa com “1” — o formato clássico de endereço Bitcoin. Este faz um hash da tua chave pública antes de a transmitir, adicionando uma camada extra de privacidade. Se alguém obtiver o endereço, não consegue roubar diretamente a tua chave privada. Podes pensar nisso como uma margem de segurança.
Exemplo: 1BvBMSEYstWetqTFn5Au4m4GFg7xJaNVN2
Porquê é importante: Este formato é antigo pelos padrões cripto (2009), mas ainda é bastante seguro. Problema? Menos eficiente do que as alternativas mais recentes.
O Especial dos Contratos Inteligentes: P2SH (Pay-to-Script-Hash)
Começa com “3” — o cavalo de batalha das transações multisig. Em vez de apenas uma chave pública, estás a bloquear fundos por trás de um script. Precisas de 3 de 5 assinaturas? O P2SH trata disso.
Exemplo: 3J98t1WpEZ73CNmQviecrnyiWrnqRhWNLy
Na prática: É isto que as exchanges usam para depósitos. Muito mais flexível do que o P2PKH.
O Moderno: Bech32 (SegWit)
Começa com “bc1q” — o rei da eficiência. Nomeado pelos sobrenomes dos seus criadores + a tecnologia de correção de erros (“ech”). Bech32 consegue colocar cerca de 30% mais transações num bloco, o que significa taxas mais baixas para ti.
Exemplo: bc1qar0srrr7xfkvy5l643lydnw9re59gtzzwf5mdq
Porquê as carteiras preferem isto: Melhor deteção de erros (evita confundir “1” com “l”), verificação mais rápida. A maioria das carteiras modernas usa por padrão este formato.
O Mais Recente: Taproot (P2TR)
Começa com “bc1p” — o campeão da privacidade. Construído sobre a tecnologia SegWit, mas com truques extras: contratos inteligentes complexos parecem transações normais na blockchain. Taxas ainda mais baratas, melhor privacidade.
Exemplo: bc1p5…
A desvantagem: Ainda não é suportado por todas as exchanges.
Porque é que a tua carteira muda de endereços constantemente
Se a tua carteira gera um endereço novo toda vez que recebes fundos — isso é intencional, não é um erro.
Duas razões principais:
Proteção da privacidade: Se reutilizares o mesmo endereço, todas as tuas transações podem ser rastreadas até uma única identidade. Novo endereço = mais difícil de ligar as transações.
Segurança: Se um endereço for comprometido, apenas os fundos nesse endereço específico estão em risco. Os outros permanecem seguros.
Carteiras HD: A solução inteligente
As carteiras modernas não geram chaves aleatórias para cada endereço. Usam carteiras HD (Hierarchical Deterministic) — uma frase de recuperação (seed phrase) que gera todos os teus endereços matematicamente.
Vantagens:
Resumindo: A tua seed phrase de 12 a 24 palavras é basicamente a chave-mestra para uma cadeia infinita de endereços. Por isso, é crucial fazer backup dela — e não te preocupes demasiado quando vês novos endereços a aparecer.