O Departamento de Energia dos EUA acaba de fazer uma revelação bombástica: uma parceria de $1 bilhões com a AMD para construir dois supercomputadores de próxima geração. À primeira vista, parece uma jogada de infraestrutura. Mas, ao aprofundar, percebe-se que é a resposta direta de Washington aos avanços da China em IA e computação quântica.
Veja o que realmente está acontecendo:
Especificações de Hardware
Dois sistemas, com os nomes de código “Journey” e “Vision”, alcançarão 10 exaFLOPS cada (10 quintilhões de cálculos por segundo). Para colocar em perspetiva: isso é aproximadamente 3-4 vezes mais rápido do que as capacidades atuais dos EUA. Estes não são brinquedos — são a espinha dorsal computacional para treino de modelos de IA, modelagem climática e simulações de segurança nacional.
Por que a AMD em vez de outras?
Seguem-se deals semelhantes com NVIDIA e Intel. A mensagem é clara: Washington está a diversificar os fornecedores de chips e a garantir a produção doméstica. A AMD ganha credibilidade, a Intel mantém-se relevante, a NVIDIA preserva o seu domínio. Todos saem a ganhar, a China perde.
O Cronograma e o que isso Significa
Implementação prevista para o final de 2026. São 18 a 24 meses para fechar a lacuna de capacidade de computação em IA com Pequim. O DOE posiciona explicitamente esses sistemas para pesquisas inovadoras em energia limpa, ciência dos materiais e — o que não é dito abertamente — aplicações militares.
A Jogada Real
Não se trata apenas de construir computadores maiores. É sobre:
Garantir infraestrutura crítica de IA no país
Assegurar a cadeia de abastecimento de semicondutores
Enviar um sinal aos aliados: os EUA levam a sério a soberania tecnológica
Impulsionar a R&D do setor privado (as empresas vão querer acesso a esses sistemas)
A Secretária de Energia, Jennifer Granholm, afirmou que isso impulsiona “os limites da descoberta científica”. Tradução: não vamos deixar a China nos ultrapassar em IA.
Conclusão
Um bilhão de dólares pode parecer enorme — e realmente é — mas também é o custo de entrada numa corrida onde ficar para trás não é uma opção. Esperem mais anúncios como este. A corrida armamentista de IA acaba de entrar numa nova fase.
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
A aposta da América na dominância da IA: O que realmente significa o acordo entre o DOE e a supercomputadora AMD
O Departamento de Energia dos EUA acaba de fazer uma revelação bombástica: uma parceria de $1 bilhões com a AMD para construir dois supercomputadores de próxima geração. À primeira vista, parece uma jogada de infraestrutura. Mas, ao aprofundar, percebe-se que é a resposta direta de Washington aos avanços da China em IA e computação quântica.
Veja o que realmente está acontecendo:
Especificações de Hardware
Dois sistemas, com os nomes de código “Journey” e “Vision”, alcançarão 10 exaFLOPS cada (10 quintilhões de cálculos por segundo). Para colocar em perspetiva: isso é aproximadamente 3-4 vezes mais rápido do que as capacidades atuais dos EUA. Estes não são brinquedos — são a espinha dorsal computacional para treino de modelos de IA, modelagem climática e simulações de segurança nacional.
Por que a AMD em vez de outras?
Seguem-se deals semelhantes com NVIDIA e Intel. A mensagem é clara: Washington está a diversificar os fornecedores de chips e a garantir a produção doméstica. A AMD ganha credibilidade, a Intel mantém-se relevante, a NVIDIA preserva o seu domínio. Todos saem a ganhar, a China perde.
O Cronograma e o que isso Significa
Implementação prevista para o final de 2026. São 18 a 24 meses para fechar a lacuna de capacidade de computação em IA com Pequim. O DOE posiciona explicitamente esses sistemas para pesquisas inovadoras em energia limpa, ciência dos materiais e — o que não é dito abertamente — aplicações militares.
A Jogada Real
Não se trata apenas de construir computadores maiores. É sobre:
A Secretária de Energia, Jennifer Granholm, afirmou que isso impulsiona “os limites da descoberta científica”. Tradução: não vamos deixar a China nos ultrapassar em IA.
Conclusão
Um bilhão de dólares pode parecer enorme — e realmente é — mas também é o custo de entrada numa corrida onde ficar para trás não é uma opção. Esperem mais anúncios como este. A corrida armamentista de IA acaba de entrar numa nova fase.