Outset PR Reports Brasil Agora Conduz 62% do Tráfego de Mídia Nativa em Cripto da LATAM no Q2

À medida que o ecossistema de criptomoedas cresce rapidamente na América Latina (LATAM), os dados revelam um acentuado dividendo geográfico na forma como os públicos consomem notícias relacionadas a criptomoedas.

Os últimos relatórios da indústria mostram um crescimento rápido da adoção de criptomoedas em toda a E.U.A.. A Argentina lidera com 19,8% da sua população possuindo criptomoeda, seguida de perto pelo Brasil com 18,6%. Países menores, como a Bolívia (+355%), Guatemala (+87,8%) e Paraguai (+51,6%), também viram aumentos significativos na posse de criptomoeda.

No entanto, mesmo à medida que a adoção de criptomoedas aumenta, a visibilidade na mídia continua fortemente concentrada em apenas alguns países, onde os meios de comunicação estabelecidos dominam. De acordo com o novo relatório do Outset PR para o segundo trimestre de 2025, o Brasil gera 62% do tráfego da mídia nativa de criptomoedas, enquanto a Argentina lidera com 56% do tráfego da mídia convencional.

A disparidade entre o crescimento da adoção e a cobertura mediática em mercados menores como a Bolívia e a Guatemala sugere que o ecossistema mais amplo de media de criptomoedas da LAT está a ter dificuldades em acompanhar as taxas de adoção em ascensão.

A Dominância do Brasil na Mídia Nativa em Cripto

O Brasil continua a dominar a mídia nativa de criptomoedas em toda a LAT, gerando 61,78% de todo o tráfego no segundo trimestre de 2025. Isso equivale a 4,18 milhões de visitas, superando de longe o próximo maior contribuinte, o México, que representou apenas 18,34% (1,24 milhões de visitas). A Colômbia e a Argentina seguem com participações muito menores no tráfego nativo de criptomoedas.

A Outset PR mapeou a participação de tráfego de mídia nativa cripto por país, com base em dados da Similarweb

A supremacia do Brasil neste espaço é refletida no alto tráfego para importantes veículos brasileiros como Cointelegraph Brasil e Livecoins, que lideram a cobertura de desenvolvimentos cripto no país.

No entanto, apesar da forte presença do Brasil, os meios de comunicação nativos de criptomoedas em toda a LAT enfrentaram quedas significativas no envolvimento do público. Eles registraram uma diminuição de 54,12% no tráfego do Q1 para o Q2, com o total de visitas caindo de 17,85 milhões para 8,19 milhões. Isso representa a maior queda desde que a Outset PR começou a monitorar a mídia de criptomoedas na LAT, sinalizando uma tendência preocupante para o setor.

Até mesmo o Cointelegraph Brasil experimentou uma queda no tráfego, de 497 mil visitas no Q1 para 397 mil visitas no Q2. Enquanto o Brasil continua a capturar a maior parte do tráfego nativo de criptomoedas, essa queda sinaliza que o cenário mais amplo da mídia nativa de criptomoedas está sob crescente pressão, apesar do domínio do país na adoção de criptomoedas e no consumo de mídia.

O Controle da Argentina sobre a Mídia Tradicional com Cobertura Cripto

Enquanto o Brasil lidera em mídia nativa de cripto, a Argentina é de longe a líder em sites de notícias mais amplos, comandando 56% de todo o tráfego da mídia convencional na LATAM. O total de visitas da Argentina alcançou 143,89 milhões no segundo trimestre de 2025, representando a maior parte da região, muito à frente do Brasil ( com 76,39 milhões de visitas, ou 29,78%) e do México ( com 30,84 milhões de visitas, ou 12,03%).

A Outset PR visualizou a quota de tráfego da mídia mainstream por país usando dados da Similarweb.

Meios generalistas como Infobae, Clarin e La Nacion na Argentina continuam a desempenhar um papel crítico na disseminação de notícias relacionadas a criptomoedas. Ao contrário de seus homólogos especializados, as publicações mainstream experimentaram um aumento de 7,98% no tráfego QoQ, adicionando quase 20 milhões de visitas.

Este crescimento é indicativo de uma tendência mais ampla em que as notícias relacionadas com criptomoedas estão a ser cada vez mais consumidas através de portais de notícias gerais em vez de plataformas dedicadas a criptomoedas.

Na verdade, a Outset PR destaca que a mídia tradicional em toda a região continuou a crescer tanto em tamanho de audiência quanto em influência. Enquanto os sites nativos de criptomoeda viram quedas substanciais no tráfego, os meios de comunicação generalistas conseguiram expandir seu alcance, tornando a Argentina um centro central para conteúdo de criptomoeda dentro do amplo cenário midiático da América Latina.

O Caso do Tráfego Inflacionado da República Dominicana

Uma anomalia notável nos dados do Q2 é o aumento de tráfego da República Dominicana, onde certos meios de comunicação nativos de criptomoedas experimentaram um aumento acentuado em visibilidade.

Em abril de 2025, a República Dominicana representou uma percentagem anormalmente alta de 83,37% das visitas a alguns estabelecimentos. No entanto, até junho, esse tráfego rapidamente diminuiu, sugerindo que os números estavam artificialmente inflacionados.

Esta anomalia complica a compreensão regional das dinâmicas da mídia cripto, destacando potenciais problemas em rastrear com precisão o comportamento do público em diversos mercados da LAT.

O que vem a seguir para o mercado de mídia de criptomoedas da E.U.A.

O relatório do Q2 2025 da Outset PR destaca a crescente divisão entre o Brasil e a Argentina em termos de consumo de mídia cripto. O Brasil domina o setor de mídia nativa cripto, enquanto a Argentina continua a impulsionar a maior parte do tráfego da mídia mainstream.

Apesar do rápido crescimento na adoção de criptomoedas, o panorama mediático na E.U.A. continua fortemente concentrado em alguns países.

Para empresas de criptomoedas e estrategistas de mídia, o futuro do ecossistema de criptomoedas da LATAM será moldado pela contínua dominância da mídia mainstream e pelo papel em evolução dos meios nativos de criptomoedas. Para se manterem relevantes, os meios nativos de criptomoedas devem se adaptar às tendências de mídia em mudança ou arriscar perder visibilidade em um ambiente em rápida transformação.

À medida que a adoção de criptomoedas na América Latina cresce, também aumentará a necessidade de uma cobertura de mídia diversificada e inclusiva que reflita o crescente interesse da região em ativos digitais.

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