Há uma pessoa com centenas de bilhões de dólares, mas que há mais de uma década não gasta um cêntimo.
Não se trata de uma história de um praticante espiritual, mas sim do maior mistério do mundo cripto — Satoshi Nakamoto e os seus 1,1 milhão de bitcoins.
Segundo a cotação atual, esse dinheiro daria para comprar vários países pequenos. Mas ele simplesmente repousa na carteira do endereço de génese, como um cofre que nunca abre. Ninguém sabe onde estão as chaves, nem mesmo se o proprietário ainda está vivo.
Em 2008, no mesmo ano em que a Lehman Brothers caiu, surgiu um white paper de 9 páginas. O autor assina como «Satoshi Nakamoto» e propõe uma ideia maluca: sem bancos, usar computadores do mundo todo para fazer a contabilidade. Ele minerou pessoalmente os primeiros bitcoins, criou a estrutura, e depois — desapareceu.
Sem discurso de despedida, sem sucessor nomeado. Quando a comunidade começou a crescer, o fundador já tinha desaparecido — uma situação que faria qualquer empresa ruir. Mas o Bitcoin não quebrou. Cresceu, passou de uma brincadeira de geeks a moeda legal em El Salvador, e foi incluída na carteira de ativos de fundos de Wall Street.
Aquela grande soma permanece parada. Falha técnica? Improvável. Falecido? Talvez. Mas há uma terceira explicação — é uma declaração.
Ele não move os bitcoins, talvez não por incapacidade, mas por escolha. Assim que aquela carteira fizer uma transferência, «Satoshi Nakamoto» deixa de ser um símbolo e passa a ser uma pessoa real, de carne e osso, com desejos. O ideal de descentralização se enfraquecerá nesse momento.
Alguns estimaram que, se esses 1,1 milhão de bitcoins fossem vendidos de uma vez, o mercado entraria em colapso instantâneo. Mas, após mais de dez anos, esses bitcoins permanecem como uma âncora de estabilidade no sistema, como uma pedra de amparo.
Talvez isso seja o mais inteligente: usou sua ausência para estar presente, e o silêncio para manter as regras.
O que acha? Será que esse dinheiro foi realmente perdido, ou apenas está em espera? E se, algum dia, uma transferência inesperada acontecer, como o preço do Bitcoin reagiria?
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OnChainSleuth
· 12-11 21:46
Este colega é realmente incrível, há mais de dez anos sem mover uma única moeda, o que isso indica? Ou realmente não tem mais, ou está usando o silêncio para jogar o maior jogo de poder.
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SandwichTrader
· 12-11 21:42
Realmente incrível, a jogada de Satoshi Nakamoto foi extremamente avançada, a ausência dele é por si só a maior presença.
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ruggedNotShrugged
· 12-11 21:37
Caramba, isso é realmente impressionante, esta é a verdadeira diamond hands, não tocar em uma moeda por mais de dez anos e ainda assim conseguir segurar até agora
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MissedAirdropAgain
· 12-11 21:36
Pensar bem dá arrepios, realmente ao chegar a esta altura fica a pele a arrepiar, uma vez que ele mexa com a moeda Bitcoin, ela ainda poderá sobreviver?
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AirdropBuffet
· 12-11 21:32
Muito bom, este cara mantém a sua imagem apenas com moedas estáticas, assim que mexer nelas, acaba tudo.
Há uma pessoa com centenas de bilhões de dólares, mas que há mais de uma década não gasta um cêntimo.
Não se trata de uma história de um praticante espiritual, mas sim do maior mistério do mundo cripto — Satoshi Nakamoto e os seus 1,1 milhão de bitcoins.
Segundo a cotação atual, esse dinheiro daria para comprar vários países pequenos. Mas ele simplesmente repousa na carteira do endereço de génese, como um cofre que nunca abre. Ninguém sabe onde estão as chaves, nem mesmo se o proprietário ainda está vivo.
Em 2008, no mesmo ano em que a Lehman Brothers caiu, surgiu um white paper de 9 páginas. O autor assina como «Satoshi Nakamoto» e propõe uma ideia maluca: sem bancos, usar computadores do mundo todo para fazer a contabilidade. Ele minerou pessoalmente os primeiros bitcoins, criou a estrutura, e depois — desapareceu.
Sem discurso de despedida, sem sucessor nomeado. Quando a comunidade começou a crescer, o fundador já tinha desaparecido — uma situação que faria qualquer empresa ruir. Mas o Bitcoin não quebrou. Cresceu, passou de uma brincadeira de geeks a moeda legal em El Salvador, e foi incluída na carteira de ativos de fundos de Wall Street.
Aquela grande soma permanece parada. Falha técnica? Improvável. Falecido? Talvez. Mas há uma terceira explicação — é uma declaração.
Ele não move os bitcoins, talvez não por incapacidade, mas por escolha. Assim que aquela carteira fizer uma transferência, «Satoshi Nakamoto» deixa de ser um símbolo e passa a ser uma pessoa real, de carne e osso, com desejos. O ideal de descentralização se enfraquecerá nesse momento.
Alguns estimaram que, se esses 1,1 milhão de bitcoins fossem vendidos de uma vez, o mercado entraria em colapso instantâneo. Mas, após mais de dez anos, esses bitcoins permanecem como uma âncora de estabilidade no sistema, como uma pedra de amparo.
Talvez isso seja o mais inteligente: usou sua ausência para estar presente, e o silêncio para manter as regras.
O que acha? Será que esse dinheiro foi realmente perdido, ou apenas está em espera? E se, algum dia, uma transferência inesperada acontecer, como o preço do Bitcoin reagiria?