A evolução do preço das ações de um certo gigante do sector imobiliário está a protagonizar um verdadeiro espetáculo de queda vertiginosa.

Desde setembro? Iniciou-se um padrão de queda unilateral. 7 euros, 6 euros, 5 euros, os suportes foram sendo quebrados um a um, e sempre que alguém dizia "agora sim, está estável", era apenas o início de mais uma ronda de investidores apanhados na armadilha.

Abaixo dos 5 euros, registaram-se três pequenas velas verdes — "sinal de fundo"? Demasiado ingénuo. Hoje, durante a sessão, atirou diretamente para 4,81 euros, um novo mínimo da última década. Olhando para o preço ajustado aos dividendos, ainda mais assustador: do máximo histórico de 36,37 euros, caiu agora 87%. O que significa isto? Quem comprou em qualquer momento dos últimos dez anos está agora em prejuízo, sem exceção.

E aqueles que acreditam em "investimento em valor, manter a longo prazo"? Perdem tanto que já questionam tudo na vida. O que em tempos foi uma referência do setor, hoje está em ruínas; quem poderia prever tal desfecho?

Ainda assim, cada vez mais pessoas tentam "apanhar o fundo". E as razões são quase sempre as mesmas: "Está suficientemente barato, certo?"