#美联储重启降息步伐 EUA: a proposta de "imposto zero sobre o rendimento" agita os mercados – o que poderá trazer a remodelação do sistema aduaneiro?

Há pouco tempo surgiu uma grande notícia que abalou o mundo dos investimentos: os EUA poderão implementar um sistema de imposto zero sobre o rendimento. Pode soar a ficção científica, mas há quem esteja a levar isto muito a sério.

A ideia central é simples: deixar de cobrar impostos diretamente nos salários e, em vez disso, utilizar tarifas sobre bens importados para financiar o Estado. O que isso significa? O rendimento líquido mensal aumentaria significativamente, mas os preços dos produtos poderiam subir em consequência.

Parece bom demais para ser verdade, mas também há quem deite água na fervura. Economistas e analistas de comércio internacional alertam para os riscos: custos das importações a disparar, retaliação por parte de parceiros comerciais, choques nas cadeias de abastecimento globais... Não é apenas teoria.

No entanto, os proponentes garantem que este novo sistema aduaneiro poderá: impulsionar fortemente a reindustrialização nacional, reforçar a resiliência económica dos EUA e fazer entrar mais dinheiro real nos bolsos das famílias comuns.

Porque é que isto está a causar tanto alvoroço entre investidores? Em termos simples, se este plano avançar, todo o ecossistema económico terá de ser reorganizado – desde os rendimentos individuais aos hábitos de consumo, das decisões de poupança à alocação de ativos, podendo até influenciar os fluxos dos ativos digitais. Mudanças na política macroeconómica costumam desencadear reações em cadeia a nível microeconómico.

O mercado nunca falta de gente inteligente. Assim que surge uma janela de oportunidade política, o capital começa a tomar posições antecipadas. Independentemente de como a proposta venha a ser implementada, esta fase vai testar ao máximo a capacidade dos investidores para selecionar informação e gerir riscos.

Os desenvolvimentos políticos das próximas semanas ou meses serão momentos decisivos para o rumo da economia. Quer seja um aforrador comum ou um gestor de ativos, esta possível transformação do sistema fiscal merece ser acompanhada de perto.