Ultimamente tenho pensado numa questão: quando toda a gente fala de “escassez”, o que será que vai realmente sustentar as avaliações na próxima vaga?
A minha resposta pode ser um pouco contra-consenso — a inteligência. Não aquela inteligência de apresentações em PowerPoint, mas sim uma via tecnológica que faz com que os ativos digitais “ganhem vida” de verdade.
Dou um exemplo concreto. Agora, quando compras um NFT, por mais caro ou raro que seja, no fundo é só um ficheiro de imagem assinado, certo? Prova a propriedade, tem umas linhas de metadados fixas e, depois disso? Fica parado na carteira a ganhar pó. Esta lógica estática é um pouco embaraçosa, porque, para além da especulação, é difícil explicar onde está o valor a longo prazo.
O projeto AINFT está a fazer algo bastante interessante. Eles querem incorporar capacidades de IA diretamente nos NFTs — não é só colar uma etiqueta, é fazer com que o ativo realmente consiga perceber, responder e evoluir. Exemplos práticos: o teu parceiro digital lembra-se dos teus hábitos de conversa e vai desenvolvendo um estilo de diálogo próprio; personagens virtuais conseguem manter a coerência da sua personalidade em diferentes jogos e contextos sociais; até o próprio ativo “aprende” e a sua árvore de habilidades fica cada vez mais rica. Parece um pouco ficção científica, mas tecnologicamente já estamos a caminhar nessa direção.
O núcleo desta mudança está aqui: a base de valor muda da “prova de escassez” para a “unicidade gerada por interações contínuas”. O que possuis deixa de ser algo inerte e passa a ser uma relação, uma memória, uma entidade digital que evolui.
Vale a pena notar que a AINFT decidiu ligar-se profundamente à TRON DAO. Esta jogada é, na verdade, bastante inteligente —
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MEVHunterWang
· 12-11 15:55
Poder de hashing come carne, tecnologia roendo ossos
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DAOTruant
· 12-11 06:14
Incrível como valorizar o sentimento
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PseudoIntellectual
· 12-10 20:13
Esta quebra é muito forte
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BoredStaker
· 12-08 19:51
O fundamental são os cenários de aplicação reais
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QuorumVoter
· 12-08 19:50
A capacitação inteligente é o futuro
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just_another_fish
· 12-08 19:42
O valor está na utilidade
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RugDocScientist
· 12-08 19:41
Só depois de perceber é que se pode gastar dinheiro
Ultimamente tenho pensado numa questão: quando toda a gente fala de “escassez”, o que será que vai realmente sustentar as avaliações na próxima vaga?
A minha resposta pode ser um pouco contra-consenso — a inteligência. Não aquela inteligência de apresentações em PowerPoint, mas sim uma via tecnológica que faz com que os ativos digitais “ganhem vida” de verdade.
Dou um exemplo concreto. Agora, quando compras um NFT, por mais caro ou raro que seja, no fundo é só um ficheiro de imagem assinado, certo? Prova a propriedade, tem umas linhas de metadados fixas e, depois disso? Fica parado na carteira a ganhar pó. Esta lógica estática é um pouco embaraçosa, porque, para além da especulação, é difícil explicar onde está o valor a longo prazo.
O projeto AINFT está a fazer algo bastante interessante. Eles querem incorporar capacidades de IA diretamente nos NFTs — não é só colar uma etiqueta, é fazer com que o ativo realmente consiga perceber, responder e evoluir. Exemplos práticos: o teu parceiro digital lembra-se dos teus hábitos de conversa e vai desenvolvendo um estilo de diálogo próprio; personagens virtuais conseguem manter a coerência da sua personalidade em diferentes jogos e contextos sociais; até o próprio ativo “aprende” e a sua árvore de habilidades fica cada vez mais rica. Parece um pouco ficção científica, mas tecnologicamente já estamos a caminhar nessa direção.
O núcleo desta mudança está aqui: a base de valor muda da “prova de escassez” para a “unicidade gerada por interações contínuas”. O que possuis deixa de ser algo inerte e passa a ser uma relação, uma memória, uma entidade digital que evolui.
Vale a pena notar que a AINFT decidiu ligar-se profundamente à TRON DAO. Esta jogada é, na verdade, bastante inteligente —