Neste mês de novembro, experimentei mesmo todos os sabores dos contratos: o doce, o amargo, o ácido e o picante.

No início do mês, tropecei num shitcoin e levei logo um corte de 50%, basicamente o mesmo que ser liquidado. Nessa altura, num impulso, voltei a depositar fundos e jurei que dali para a frente só tocava em moedas principais. Resultado: apanhei logo um mercado unilateral, quase a ser liquidado outra vez, e não resisti a meter mais dinheiro... Só aí é que percebi que contratos são mesmo viciantes, por mais que perca, custa-me sair.

Na segunda metade do mês, com mais capital, os lucros diários também subiram. Com posições pequenas o ganho não era grande, mas pelo menos não havia risco de ficar preso — nessa altura, praticamente ganhava todos os dias. Pena que não durou muito: início de dezembro, levei logo outro choque de realidade 🥲

Algumas lições escritas a sangue:

**Primeira**, não vale a pena tocar em shitcoins. Mesmo que os outros façam 10x ou 100x, não me deixo tentar, porque não consigo apostar no risco de perder tudo.

**Segunda**, controlo de posição é a chave para sobreviver. Pelo menos assim consigo dormir tranquilo à noite.

**Terceira**, não entres antes do preço ideal só porque tens comichão no dedo. Abrir posição em zonas incertas é basicamente apostar à sorte, com probabilidades assustadoras.

**Quarta**, perseguir altas e vender no pânico é suicídio. Se for para entrar numa alta, tem de ser logo no início, nada de esperar pelo topo — senão, acabo sempre a comprar no topo e a vender no fundo.

**Quinta**, quando o mercado está incerto, evita operações de swing. Várias vezes já podia ter recuperado, mas insisti em fazer trading curto e acabei por perder ainda mais.

Na verdade, há muito mais a resumir, mas agora só consigo pensar naquela perda do início de dezembro.

Para o próximo mês... se ainda cá estiver, logo se vê 🙏