Toda a gente gosta de citar o quão "acessível" se tornou a energia renovável. Mas aqui está algo de que ninguém quer falar: esses números? São ficção.

Claro, a energia eólica e solar parecem baratíssimas quando só se conta a geração. Mas o que acontece quando o vento para? Quando chegam as nuvens? É preciso sistemas de backup—baterias, centrais a gás de ponta, atualizações na rede. De repente, essa eletricidade "barata" já não é assim tão barata.

Entretanto, as centrais nucleares continuam a funcionar com os seus preços elevados. E o gás natural? Está silenciosamente a fazer o trabalho pesado enquanto todos discutem os cálculos de LCOE.

O custo real não é o que se vê numa folha de cálculo. É o que acontece quando a rede tem de estar operacional 24/7. Custos de garantia de fornecimento. Equilíbrios. Prémios de fiabilidade. Somando tudo, a narrativa de que "as renováveis são mais baratas" começa a desmoronar-se.

Talvez esteja na altura de pararmos de fingir e olharmos para a conta completa.