Recentemente, observei um conjunto de dados bastante interessante — a Bloomberg acompanhou a evolução dos preços de 67 produtos do dia a dia no país, com um período que vai desde o primeiro semestre de 2023 até agora. Como resultado, descobriu-se que mais de três quartos dos produtos (51 itens) tiveram uma queda de preço.

Os mais evidentes são bens de grande porte e bens duráveis. Por exemplo, o preço dos carros da BYD e os preços das casas nas cidades de primeira linha caíram 27% em dois anos. Entre as frutas, o preço das peras foi ainda mais impressionante, caindo 31%. Outros itens, como carros da Volkswagen, aluguel e muitos alimentos, também apresentaram uma queda geral de 5% a 15%.

Essa ampla redução de preços certamente influencia as decisões de consumo das pessoas comuns. E, do ponto de vista de investimento, é importante observar como as expectativas de deflação podem afetar o fluxo de capital. Afinal, quando os preços dos ativos tradicionais continuam a cair, parte do capital pode procurar novas opções de alocação.