Aconteceu algo sério no mercado de empréstimos estudantis nos Estados Unidos.

Os dados do terceiro trimestre de 2025 acabaram de sair - a proporção de empréstimos estudantis em atraso por mais de 90 dias subiu para 14%. Que conceito é este? É o maior recorde desde que há estatísticas, em 2003.

Por que houve uma explosão repentina? Porque as políticas de isenção do quarto trimestre de 2024 terminaram completamente, e as contas a serem pagas começaram a aparecer nos relatórios de crédito. Os próximos números são ainda mais assustadores.

Os mutuários com mais de 50 anos têm uma taxa de incumprimento grave que disparou para 20% — ou seja, 1 em cada 5 mutuários mais velhos já incumpriu. A faixa etária dos 40 aos 49 anos também não está fácil, com uma taxa de incumprimento de 15%; a dos 30 aos 39 anos é de 12%. Todos são máximos históricos.

Até mesmo entre os jovens de 18 a 29 anos, a proporção de inadimplência subiu para cerca de 9%, um nível que não era visto há quase 11 anos.

A crise da dívida estudantil já não é uma manchete de jornal, mas sim um verdadeiro buraco negro financeiro que afeta gerações. Neste ambiente, a liquidez dos fundos está a apertar, o que terá um efeito em cadeia sobre o sentimento de investimento em todo o mercado financeiro, incluindo as criptomoedas.