Aqui está o negócio—o Fed está prestes a cortar as taxas pela primeira vez em um ano, e o consenso está basicamente fechado. 105 dos 107 economistas entrevistados pela Reuters estão apostando em um corte de 25 pontos base quando Jerome Powell se reunir no dia 17 de setembro. Se isto acontecer, prepare-se porque isso muda tudo para os mercados.
Os Números Que Todos Estão A Acompanhar
A taxa de referência está a descer para 4,00–4,25% de acordo com a maioria das previsões. Mas aqui é onde se torna interessante:
60% dos analistas agora pensam que veremos um total de 50 pontos base em cortes até dezembro (isso são dois movimentos)
37% está a pedir 75 pontos base—um salto enorme de apenas 22% em agosto
Wall Street está a precificar três cortes até ao final do ano, acima de dois há apenas algumas semanas.
Um pequeno grupo (2 dos 107) ainda acha que Powell vai com tudo com um aumento de 50 pontos base imediatamente, mas essa é a visão contrária.
Por que a Mudança Repentina? O Mercado de Trabalho Está Feio
O mercado de trabalho acabou de lançar uma bomba. Agosto viu apenas 22,000 empregos criados (basicamente estagnando), o desemprego subiu para 4.3%, e os pedidos de subsídio de desemprego atingiram 263,000—o mais alto em quase quatro anos.
A verdadeira surpresa? O governo revisou em retrocesso e admitiu que a economia criou 911.000 empregos a menos de março em diante do que originalmente afirmaram. Michael Gapen da Morgan Stanley resumiu: “Agora temos quatro meses de evidências mostrando uma desaceleração na demanda por trabalho.” Essa é a munição que Powell precisa para justificar o alívio.
A Dificuldade da Inflação
Aqui está a complicação— a inflação não está a cooperar. O núcleo do IPC manteve-se em 3.1%, ainda muito acima da meta de 2% do Fed. A inflação geral foi de 2.9%.
O culpado? As tarifas de Trump ( variando de 10–50% ) estão a provocar ondas nos custos de importação, e as empresas estão a passar isso diretamente para os consumidores — carros, bens de consumo, alimentos, você nomeia. Atakan Bakiskan da Berenberg aponta a combinação desagradável: tarifas + políticas de imigração restritivas + inflação persistente = o poder de compra dos americanos a ser silenciosamente demolido.
Trump vs. Powell: O Contexto Que Ninguém Ignora
Há política em jogo aqui. Trump tem criticado publicamente Powell por não cortar mais cedo e continua a insistir que as tarifas não estão a estimular a inflação. Powell está a responder defendendo a independência da Fed, mas os analistas estão nervosos. Stephen Juneau do Bank of America avisou: “Cortar de forma muito agressiva com base na fraqueza do mercado de trabalho pode levar a um erro de política que se volta contra você.”
O Que Acontece a Seguir
17 de setembro está confirmado. Mas a verdadeira reviravolta? O tom de Powell na conferência de imprensa depois irá ditar se os mercados recebem esses três cortes ou se o Fed pisa nos travões. Também fique atento a se o nomeado do Fed de Trump Stephen Miran será confirmado—o tempo é curto para a FOMC da próxima semana.
Conclusão: Redução da taxa a caminho, mas está a preparar uma dança tensa entre combater a fraqueza laboral e controlar a inflação teimosa. Caminhada clássica na corda bamba da política.
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Corte da Taxa do Fed a Caminho: 105 Economistas Dizem que Acontecerá a 17 de Setembro
Aqui está o negócio—o Fed está prestes a cortar as taxas pela primeira vez em um ano, e o consenso está basicamente fechado. 105 dos 107 economistas entrevistados pela Reuters estão apostando em um corte de 25 pontos base quando Jerome Powell se reunir no dia 17 de setembro. Se isto acontecer, prepare-se porque isso muda tudo para os mercados.
Os Números Que Todos Estão A Acompanhar
A taxa de referência está a descer para 4,00–4,25% de acordo com a maioria das previsões. Mas aqui é onde se torna interessante:
Um pequeno grupo (2 dos 107) ainda acha que Powell vai com tudo com um aumento de 50 pontos base imediatamente, mas essa é a visão contrária.
Por que a Mudança Repentina? O Mercado de Trabalho Está Feio
O mercado de trabalho acabou de lançar uma bomba. Agosto viu apenas 22,000 empregos criados (basicamente estagnando), o desemprego subiu para 4.3%, e os pedidos de subsídio de desemprego atingiram 263,000—o mais alto em quase quatro anos.
A verdadeira surpresa? O governo revisou em retrocesso e admitiu que a economia criou 911.000 empregos a menos de março em diante do que originalmente afirmaram. Michael Gapen da Morgan Stanley resumiu: “Agora temos quatro meses de evidências mostrando uma desaceleração na demanda por trabalho.” Essa é a munição que Powell precisa para justificar o alívio.
A Dificuldade da Inflação
Aqui está a complicação— a inflação não está a cooperar. O núcleo do IPC manteve-se em 3.1%, ainda muito acima da meta de 2% do Fed. A inflação geral foi de 2.9%.
O culpado? As tarifas de Trump ( variando de 10–50% ) estão a provocar ondas nos custos de importação, e as empresas estão a passar isso diretamente para os consumidores — carros, bens de consumo, alimentos, você nomeia. Atakan Bakiskan da Berenberg aponta a combinação desagradável: tarifas + políticas de imigração restritivas + inflação persistente = o poder de compra dos americanos a ser silenciosamente demolido.
Trump vs. Powell: O Contexto Que Ninguém Ignora
Há política em jogo aqui. Trump tem criticado publicamente Powell por não cortar mais cedo e continua a insistir que as tarifas não estão a estimular a inflação. Powell está a responder defendendo a independência da Fed, mas os analistas estão nervosos. Stephen Juneau do Bank of America avisou: “Cortar de forma muito agressiva com base na fraqueza do mercado de trabalho pode levar a um erro de política que se volta contra você.”
O Que Acontece a Seguir
17 de setembro está confirmado. Mas a verdadeira reviravolta? O tom de Powell na conferência de imprensa depois irá ditar se os mercados recebem esses três cortes ou se o Fed pisa nos travões. Também fique atento a se o nomeado do Fed de Trump Stephen Miran será confirmado—o tempo é curto para a FOMC da próxima semana.
Conclusão: Redução da taxa a caminho, mas está a preparar uma dança tensa entre combater a fraqueza laboral e controlar a inflação teimosa. Caminhada clássica na corda bamba da política.