Nos últimos dias, voltou a circular na rede uma imagem conhecida — o Ciclo de Benner. A lógica subjacente é bastante simples: em 1875, o agricultor Samuel Benner criou um gráfico de previsão económica com base nos ciclos de preços das commodities. Ele dividiu os anos em três categorias — anos de pânico (queda), anos de boom (expansão) e anos de recessão (ponto de entrada).
Os dados principais são estes:
Previu com sucesso a Grande Depressão de 1929, a bolha da internet e a queda provocada pela COVID-19
O gráfico indica que 2023 foi o melhor período para comprar na baixa, e que 2026 será o próximo topo
Segundo esta lógica, os anos de 2024-2025 continuarão a ser impulsionados por especulação em IA e tecnologia, culminando em um pico em 2026
Parece absurdo? De fato. Mas é exatamente por isso que tem ganhado popularidade — muitos investidores de varejo usam essa teoria para reforçar suas expectativas otimistas.
Porém, a realidade está a desmentir essa previsão. Nas últimas semanas, as expectativas econômicas globais mudaram drasticamente:
O JPMorgan elevou a probabilidade de recessão em 2025 para 60%
O Goldman Sachs prevê uma recessão com 45% de chance (a maior desde o pós-pandemia)
No dia 7 de abril, na “Segunda-feira Negra”, o valor total do mercado de criptomoedas caiu de 2,64 trilhões para 2,32 trilhões de dólares
O veterano de mercado Peter Brandt afirmou de forma direta: essa imagem é apenas uma ferramenta de distração para ele, sem utilidade prática na hora de fazer negociações.
Curiosamente, o Google Trends mostrou um pico de buscas por “Ciclo de Benner” no mês passado. O que isso indica? Que os investidores de varejo, em momentos de ansiedade, buscam por “fundamentação científica” para se confortar. Como alguém bem observou: essa imagem não funciona por ser mágica, mas porque muita gente acredita nela.
A questão que fica é: será que este impacto econômico vai quebrar esse ciclo de 150 anos?
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150 anos de gráficos antigos ficaram populares: O ciclo de Benner consegue realmente prever o próximo topo do mercado de criptomoedas?
Nos últimos dias, voltou a circular na rede uma imagem conhecida — o Ciclo de Benner. A lógica subjacente é bastante simples: em 1875, o agricultor Samuel Benner criou um gráfico de previsão económica com base nos ciclos de preços das commodities. Ele dividiu os anos em três categorias — anos de pânico (queda), anos de boom (expansão) e anos de recessão (ponto de entrada).
Os dados principais são estes:
Parece absurdo? De fato. Mas é exatamente por isso que tem ganhado popularidade — muitos investidores de varejo usam essa teoria para reforçar suas expectativas otimistas.
Porém, a realidade está a desmentir essa previsão. Nas últimas semanas, as expectativas econômicas globais mudaram drasticamente:
O veterano de mercado Peter Brandt afirmou de forma direta: essa imagem é apenas uma ferramenta de distração para ele, sem utilidade prática na hora de fazer negociações.
Curiosamente, o Google Trends mostrou um pico de buscas por “Ciclo de Benner” no mês passado. O que isso indica? Que os investidores de varejo, em momentos de ansiedade, buscam por “fundamentação científica” para se confortar. Como alguém bem observou: essa imagem não funciona por ser mágica, mas porque muita gente acredita nela.
A questão que fica é: será que este impacto econômico vai quebrar esse ciclo de 150 anos?