Aqui está uma história de advertência que deve estar no radar de todos os investidores em criptomoedas.
Andreas Szakacs, cofundador da OmegaPro, foi detido na Turquia em julho por orquestrar um esquema Ponzi de bilhões de dólares usando criptomoedas. O cidadão sueco—que posteriormente adotou o nome turco Emre Avci—conduziu uma das maiores fraudes de saída do mercado de cripto antes da plataforma implodir no final de 2022, exatamente na mesma época em que o colapso da FTX ocorreu.
O que aconteceu
As autoridades turcas fizeram buscas em duas villas em Istambul e apreenderam 32 carteiras de armazenamento frio, além de múltiplos computadores. Mesmo sem acesso às senhas, os investigadores rastrearam movimentos de criptomoedas no valor de milhões através da blockchain. Essa transparência desmascarou as mentiras de Szakacs—que alegava apenas trabalhar em finanças e marketing.
Mas a verdadeira surpresa? Um cidadão holandês chamado Abdul Ghaffar Mohaghegh se apresentou após perder milhões pessoalmente. Ele tinha procuração de 3.000 outras vítimas que, juntas, perderam milhões. Essa é a dinâmica dessas fraudes—uma perda de uma pessoa se torna a perda de milhares.
Por que isso importa
A OmegaPro já tinha chamado a atenção dos reguladores. França, Bélgica, Espanha e Argentina emitiram alertas de fraude antes do colapso de 2022. A empresa evitou deliberadamente clientes dos EUA—um sinal de alerta que grita “sabíamos que o que estávamos fazendo era ilegal”.
A prisão ocorreu após uma denúncia anônima feita em 28 de junho. As forças de segurança turcas agiram rapidamente, provando que a investigação em blockchain pode realmente pegar esses criminosos, mesmo quando eles acham que são impossíveis de rastrear.
Resumindo: Nenhuma quantidade de mudança de marca ou de jurisdição consegue escapar da blockchain. Esses esquemas sempre acabam por colapsar. A única questão é quantas pessoas irão sofrer com eles.
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O esquema Ponzi $4B que enganou milhares: por dentro do colapso da OmegaPro
Aqui está uma história de advertência que deve estar no radar de todos os investidores em criptomoedas.
Andreas Szakacs, cofundador da OmegaPro, foi detido na Turquia em julho por orquestrar um esquema Ponzi de bilhões de dólares usando criptomoedas. O cidadão sueco—que posteriormente adotou o nome turco Emre Avci—conduziu uma das maiores fraudes de saída do mercado de cripto antes da plataforma implodir no final de 2022, exatamente na mesma época em que o colapso da FTX ocorreu.
O que aconteceu
As autoridades turcas fizeram buscas em duas villas em Istambul e apreenderam 32 carteiras de armazenamento frio, além de múltiplos computadores. Mesmo sem acesso às senhas, os investigadores rastrearam movimentos de criptomoedas no valor de milhões através da blockchain. Essa transparência desmascarou as mentiras de Szakacs—que alegava apenas trabalhar em finanças e marketing.
Mas a verdadeira surpresa? Um cidadão holandês chamado Abdul Ghaffar Mohaghegh se apresentou após perder milhões pessoalmente. Ele tinha procuração de 3.000 outras vítimas que, juntas, perderam milhões. Essa é a dinâmica dessas fraudes—uma perda de uma pessoa se torna a perda de milhares.
Por que isso importa
A OmegaPro já tinha chamado a atenção dos reguladores. França, Bélgica, Espanha e Argentina emitiram alertas de fraude antes do colapso de 2022. A empresa evitou deliberadamente clientes dos EUA—um sinal de alerta que grita “sabíamos que o que estávamos fazendo era ilegal”.
A prisão ocorreu após uma denúncia anônima feita em 28 de junho. As forças de segurança turcas agiram rapidamente, provando que a investigação em blockchain pode realmente pegar esses criminosos, mesmo quando eles acham que são impossíveis de rastrear.
Resumindo: Nenhuma quantidade de mudança de marca ou de jurisdição consegue escapar da blockchain. Esses esquemas sempre acabam por colapsar. A única questão é quantas pessoas irão sofrer com eles.