Imagine isto: assistentes de IA por toda a parte, a gerir as suas escolhas como conselheiros pessoais em piloto automático. Parece conveniente, certo? Mas aqui está a coisa que me mantém acordado à noite—quando os algoritmos começam a tomar as decisões por nós, o que acontece à nossa capacidade de decidir por nós mesmos?

Estamos a caminhar para um mundo onde estes companheiros digitais podem conhecer as nossas preferências melhor do que nós. Eles otimizarão tudo, desde os pedidos de café da manhã até os portfólios de investimento. Claro, a eficiência aumenta. Mas a nossa capacidade de pensamento independente diminui?

A verdadeira questão não é se a IA pode tomar melhores decisões. É se estamos dispostos a trocar a agência humana por conveniência computacional. Porque uma vez que entregamos o volante, recuperá-lo pode ser mais difícil do que pensamos.