
O ambiente regulatório de 2025 ganhou tração inédita com o GENIUS Act, a primeira legislação federal abrangente para cripto, que definiu um marco claro para regulação de stablecoins e supervisão de mercado. Sua aprovação durante a “Crypto Week” representou um ponto de inflexão: parlamentares avançaram em diversos projetos para enfrentar a insegurança histórica no segmento de ativos digitais. A Agenda Regulatória da SEC para a Primavera de 2025 revela uma guinada institucional, valorizando a formação de capital, o apoio à inovação e a proteção do investidor, em detrimento de políticas focadas apenas em aplicação de sanções.
O GENIUS Act regula especificamente as stablecoins de pagamento autorizadas, trazendo clareza normativa que permite às instituições financeiras integrar ativos cripto com mais confiança. Esse arcabouço legislativo se alinha às iniciativas de modernização da SEC, incluindo potenciais propostas de regras sobre ofertas de ativos cripto e participação de players tradicionais. Enquanto abordagens anteriores geravam incerteza regulatória, o novo marco separa claramente as atribuições entre SEC e CFTC, reduzindo riscos operacionais para os agentes de mercado.
A convergência regulatória, destacada pela agenda atualizada da SEC e pelo GENIUS Act, ataca diretamente as barreiras que dificultavam a adoção institucional. Gestores de portfólios digitais agora têm definições claras de valores mobiliários e commodities, com isenções específicas para emissores de commodities digitais dentro de determinados limites. Dados recentes mostram mais participação de instituições financeiras tradicionais em busca de segurança regulatória, reforçando a demanda do setor por diretrizes legislativas robustas. Esses avanços fazem de 2026 um ano transformador, no qual marcos de compliance deixam a teoria e passam a ser padrões práticos, impulsionando a presença institucional nos mercados cripto.
O cenário global de supervisão financeira mudou de forma drástica no primeiro semestre de 2025, com ações de fiscalização atingindo níveis recordes de rigor. As multas regulatórias cresceram fortemente em relação ao ano anterior, refletindo o compromisso crescente dos órgãos de supervisão com a conformidade em múltiplas jurisdições.
| Área de Compliance | Multas 1S 2025 | Multas 1S 2024 | Variação |
|---|---|---|---|
| Total de Multas Regulatórias | US$ 1,23 bilhão | Significativamente menor | Aumento de 417% |
| Violações de Sanções | US$ 228,8 milhões | US$ 3,7 milhões | Aumento de 6.084% |
| Parcela do Setor de Ativos Digitais | 57% das multas nos EUA | — | — |
O setor de ativos digitais recebeu atenção especial, respondendo por mais da metade das penalidades impostas nos EUA. Uma exchange de destaque foi penalizada em mais de US$ 504 milhões após admitir falhas em seus programas de prevenção à lavagem de dinheiro, mostrando o rigor dos reguladores diante de lacunas de compliance. O episódio reforça que os órgãos de supervisão agora exigem provas concretas de sistemas eficazes, não aceitando frameworks genéricos. Instituições financeiras globais enfrentam complexidade crescente devido à sobreposição regulatória, instabilidade geopolítica e mudanças constantes nas exigências de sanções. Operações internacionais ampliam os riscos de fiscalização, com reguladores intensificando a cooperação transfronteiriça. Times de compliance precisam realizar avaliações de risco detalhadas por linha de negócio, segmento de cliente e região. Organizações que investem em compliance tecnológico e mantêm diálogo transparente com reguladores estão mais preparadas para enfrentar a escalada das exigências e penalidades financeiras.
O salto no volume mensal de transações com stablecoins para US$ 1,1 trilhão mudou radicalmente as exigências de compliance para instituições financeiras e empresas cripto. A magnitude desse movimento levou a uma revisão urgente de políticas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (AML) e Conheça Seu Cliente (KYC) em todo o sistema financeiro global. Reguladores reconhecem que a velocidade e o volume dessas operações criam riscos inéditos de lavagem de dinheiro, exigindo respostas imediatas.
Segundo análises recentes, mais de 70% das principais jurisdições avançaram em seus marcos para stablecoins em 2025, numa ação global coordenada. O movimento segue a classificação do Grupo de Ação Financeira (GAFI) que equipara operadores de stablecoin a Provedores de Serviços de Ativos Virtuais, exigindo AML e Due Diligence robustos. Cerca de 80% das instituições financeiras já anunciaram novas iniciativas de compliance diante das exigências crescentes.
O due diligence reforçado tornou-se requisito obrigatório. Instituições financeiras agora implantam sistemas avançados de monitoramento de carteiras e vigilância de transações, superando controles bancários tradicionais. O desafio é detectar padrões suspeitos em tempo real, mesmo em redes descentralizadas onde a rastreabilidade sempre foi menor que na infraestrutura centralizada.
Estrategistas bancários apontam que a evolução dos programas de AML exige identificação de carteiras, verificação de beneficiários e análise de fluxos específicos das stablecoins. Isso demanda investimento em tecnologia e capacitação para operacionalizar os novos padrões. A resposta dos reguladores reconhece que a adoção das stablecoins vai acelerar ainda mais, tornando a arquitetura de compliance proativa indispensável para quem quer atuar institucionalmente no mercado.
O aumento global de US$ 87 bilhões em entradas líquidas em produtos cripto negociados em bolsa (ETP) revela uma guinada na forma como instituições avaliam e acessam o mercado de ativos digitais. Esse fluxo de capital está atrelado à exigência de transparência em auditoria e reporte formal de compliance. Em 2025, 78% dos investidores institucionais já adotam frameworks formais de gestão de riscos em cripto — avanço expressivo frente aos 54% em 2023 — impulsionados principalmente pela auditoria independente.
Auditorias externas realizadas por firmas especializadas em segurança e compliance tornaram-se referência essencial de confiança para o capital institucional. Marcos como o GENIUS Act e MiCA, aliados a auditorias, viabilizaram o aporte de mais de US$ 6,3 bilhões em fundos institucionais para exchanges nos últimos anos. Isso deixa claro que a qualidade da auditoria é diretamente associada à segurança do investimento institucional.
A preocupação com cibersegurança é central nesse movimento. Dados mostram que 68% das instituições já citam riscos cibernéticos como principal razão para implementar frameworks estruturados de risco, frequentemente sustentados por auditorias terceirizadas. Ao mesmo tempo, gastos institucionais com soluções de custódia cripto chegaram a US$ 16 bilhões ao ano em meados de 2025, indicando preferência por infraestrutura segura e auditada.
Exigências da SEC nos Regulamentos S-K e S-X, junto às melhores práticas para ETPs cripto, criam um padrão de reporte de compliance auditado. Essa estrutura de auditoria gera transparência, conecta inovação e confiança institucional e viabiliza a captação sustentável de capital no universo dos ativos digitais.
MON coin é um token digital do universo Web3, utilizado para staking, governança e obtenção de recompensas. Ele impulsiona o ecossistema da economia de propriedade intelectual, permitindo participação ativa da comunidade, distribuição de benefícios e crescimento da rede por meio de engajamento coletivo e parcerias com desenvolvedores.
Em 23 de dezembro de 2025, 1 MON equivale a US$ 0,007310. O preço caiu 3,71% nas últimas 24 horas, refletindo as condições atuais do mercado em tempo real.
Monad (MON) é utilizado para pagamento de taxas de transação (“gas fees”) na rede, participação no staking para segurança do blockchain e para decisões de governança. Ele opera em uma blockchain de próxima geração compatível com EVM.











