O mercado de criptomoedas se consolidou como um sistema dual, onde instituições dominam o volume negociado e investidores de varejo lideram nas participações. No segundo trimestre de 2025, 69% do Bitcoin está nas mãos de investidores individuais — percentual muito superior ao observado nos mercados financeiros tradicionais. Entretanto, cerca de 80% do volume negociado advém de participantes institucionais, como fundos hedge.
As maiores exchanges centralizadas detêm aproximadamente 50% do volume global de negociações, consolidando-se como principais hubs de liquidez. Em 2024, o volume anual de negociações em criptomoedas atingiu US$188 trilhões, com taxa de rotatividade de 553% — bem acima dos mercados acionários dos EUA e da China no mesmo período.
Corretoras online como Robinhood, Futu e Tiger estão ampliando sua presença no mercado de criptomoedas, atraindo o público de varejo com taxas de transação reduzidas.
O intervalo de 2023 a 2025 marca um ponto de inflexão na regulação das criptomoedas, com os principais mercados financeiros adotando soluções regulatórias abrangentes:
Cada jurisdição adotou abordagens regulatórias distintas, como a “consistência regulatória” da UE, o princípio de “regulação funcional” nos EUA e a estratégia “dual-track” de Hong Kong.
Corretoras online destacam-se no universo cripto por meio de inovações do modelo “tráfego + tecnologia”:
O modelo Payment for Order Flow (PFOF) mantém ativos dos clientes sob custódia do sistema da corretora, permitindo a diversificação dos negócios. Corretoras online já exploram iniciativas inovadoras, como staking de criptomoedas, carteiras de auto-custódia e tokenização de ações.
A diretriz “A-S-P-I-RE” de Hong Kong amplia o leque de oportunidades, incluindo operações com margem e financiamentos colateralizados. Até 2027, estima-se que o segmento cripto represente de 3% a 5% da receita de algumas corretoras online, consolidando-se como um dos principais motores de crescimento.
O mercado de criptomoedas passa por transformações relevantes, com investidores de varejo concentrando a maior parte dos ativos e institucionais dominando os volumes negociados. O avanço regulatório está trazendo mais transparência e conformidade ao setor, abrindo caminho para a entrada de instituições financeiras tradicionais. Corretoras online estão estrategicamente posicionadas para aproveitar esse movimento, unindo tecnologia e grandes bases de usuários para ofertar serviços inovadores. Com o amadurecimento do setor, é esperado que criptomoedas e serviços financeiros tradicionais se integrem, redesenhando o futuro das finanças.
O setor opera em sistema dual, no qual instituições respondem por 80% do volume negociado e investidores de varejo detêm 69% dos ativos de Bitcoin. Em 2024, o volume anual chegou a US$188 trilhões, com exchanges centralizadas controlando cerca de metade do volume global.
Entre 2023 e 2025, principais mercados financeiros adotaram soluções regulatórias, como o MiCA na União Europeia, o Digital Asset Market Structure Act nos Estados Unidos e a diretriz “A-S-P-I-RE” em Hong Kong. As novas regras levam o setor das zonas cinzentas à conformidade operacional.
Corretoras online adotam o modelo “tráfego + tecnologia” para agregar ordens de varejo, implementar modelos inovadores de pagamento por fluxo de ordens e operar com estruturas híbridas “intermediário + exchange”. Também investem em novos serviços como staking de criptomoedas, carteiras de auto-custódia e tokenização de ações.
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