Desde o final de outubro, os ativos de risco globais não tiveram um momento de descanso. O fogo da IA ainda não deu resultados concretos e, entretanto, a liquidez tornou-se a variável mais sensível do momento.
No próximo mês, vários acontecimentos importantes estão alinhados: a 11 de dezembro há reunião da Reserva Federal dos EUA — vai haver corte de taxas? Como será feito? Vai haver expansão do balanço? No dia 16 saem os dados do emprego não agrícola e, a 18, os dados do IPC. Ainda mais emocionante é o dia 19 — o Banco do Japão vai aumentar as taxas de juro? O choque do ano passado ainda está bem presente, será que este ano se vai repetir? E ainda há a nomeação do novo presidente da Fed, cuja postura poderá determinar diretamente o rumo dos acontecimentos seguintes.
A curto prazo? É mesmo difícil de prever. Um corte de taxas hawkish não está fora de questão e, do lado do Banco do Japão, podem virar o jogo a qualquer momento. Mas, numa perspetiva de médio prazo, a direção é bastante clara — vai tornar-se mais flexível. A nomeação do novo presidente e as expectativas de expansão do balanço estão em cima da mesa.
Claro que tudo o que é demais, enjoa. Uma abordagem dovish demasiado agressiva pode ter o efeito contrário ao pretendido. O mercado, por vezes, só teme que se exagere nas medidas.
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AllTalkLongTrader
· 12-08 03:19
O banco central japonês está a causar problemas outra vez? Ainda não aprenderam a lição do ano passado?
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fren_with_benefits
· 12-08 01:52
Se o Banco Central do Japão fizer alguma manobra no dia 19, as nossas posições longas vão sofrer de novo. Ainda nem nos livrámos da sombra do ano passado.
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MEVHunter
· 12-08 01:51
a escassez de liquidez sente-se de forma diferente quando o hype da IA encontra a realidade... a Fed está prestes a jogar xadrez 4D nessa reunião de dezembro, não vou mentir
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MoodFollowsPrice
· 12-08 01:48
Porque é que houve tantas bombas este mês, já não aguento mais.
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ProbablyNothing
· 12-08 01:44
A liquidez é que manda, toda a especulação com IA é ilusória.
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hodl_therapist
· 12-08 01:43
A falta de liquidez está realmente a estrangular, este mês de dezembro tem sido verdadeiramente surreal, tenho mesmo receio do Banco do Japão, o que aconteceu no ano passado foi assustador demais.
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APY追逐者
· 12-08 01:40
O banco central japonês foi realmente absurdo com aquela manobra dovish, já se esqueceram tão rápido da lição do ano passado?
Liquidez é que é a verdadeira carta na manga, toda a especulação com IA é só fumaça.
Corte de juros hawkish? Que piada, essas duas palavras juntas são surreais.
No curto prazo, este mês tem variáveis demais, não tenho coragem de entrar pesado, pessoal.
A expectativa de expansão do balanço já está clara, a médio prazo é ver quem não aguenta primeiro.
Exagerar na dose é o que o banco central sabe fazer melhor...
Desde o final de outubro, os ativos de risco globais não tiveram um momento de descanso. O fogo da IA ainda não deu resultados concretos e, entretanto, a liquidez tornou-se a variável mais sensível do momento.
No próximo mês, vários acontecimentos importantes estão alinhados: a 11 de dezembro há reunião da Reserva Federal dos EUA — vai haver corte de taxas? Como será feito? Vai haver expansão do balanço? No dia 16 saem os dados do emprego não agrícola e, a 18, os dados do IPC. Ainda mais emocionante é o dia 19 — o Banco do Japão vai aumentar as taxas de juro? O choque do ano passado ainda está bem presente, será que este ano se vai repetir? E ainda há a nomeação do novo presidente da Fed, cuja postura poderá determinar diretamente o rumo dos acontecimentos seguintes.
A curto prazo? É mesmo difícil de prever. Um corte de taxas hawkish não está fora de questão e, do lado do Banco do Japão, podem virar o jogo a qualquer momento. Mas, numa perspetiva de médio prazo, a direção é bastante clara — vai tornar-se mais flexível. A nomeação do novo presidente e as expectativas de expansão do balanço estão em cima da mesa.
Claro que tudo o que é demais, enjoa. Uma abordagem dovish demasiado agressiva pode ter o efeito contrário ao pretendido. O mercado, por vezes, só teme que se exagere nas medidas.