Com a possibilidade de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve e a aceleração do mercado de criptomoedas, o Ethereum (ETH) se aproximando dos US$ 3.500 passou a ser o grande destaque, atraindo a atenção e o posicionamento estratégico de investidores que buscam garantir o chamado “segundo ouro digital”.
Após a divulgação de dados abaixo do esperado para o emprego não agrícola dos EUA em julho, aumentaram consideravelmente as probabilidades de corte de juros pelo Fed em setembro. Esse cenário ampliou o apetite global ao risco, impulsionando os ativos digitais. Nesse contexto, a aproximação do ETH aos US$ 3.500 ganhou os holofotes, atraindo tanto capital tradicional quanto interesse de compra institucional.
Gráfico: https://www.gate.com/trade/ETH_USDT
No acumulado do ano, o Índice Dólar dos EUA permaneceu pressionado, enquanto ações e títulos globais passaram a apresentar maior correlação, favorecendo ativos de risco. Com a inflação dos Estados Unidos em queda, as expectativas de flexibilização monetária continuam dando suporte aos criptoativos, incluindo o ETH. No fim de julho, o ETH chegou a se recuperar para cerca de US$ 3.900, antes de uma leve retração, consolidando-se atualmente em torno dos US$ 3.600.
Integrantes do Fed têm adotado discurso mais flexível e dependente de dados para futuras decisões. Já o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra mantêm postura cautelosa diante dos desafios econômicos. Alta liquidez no mercado financeiro incentivou a realocação de capital para o setor cripto. No âmbito doméstico, os reguladores seguem lançando projetos-piloto para derivativos de criptoativos, fortalecendo ainda mais a confiança do mercado.